Segmento foi debatido como importante produto financeiro para o portfólio dos profissionais
Falando em inovação, tema do LC Summit, o painel “Produtos financeiros para diversificação de carteira” abordou uma área que está cada vez mais inovando na Lojacorr: consórcios. A empresa possui uma divisão para atuar no segmento, a Lojacorr Consórcios, em sociedade com a BR Consórcios. No painel, participaram o palestrante Rodolfo Montosa, sócio fundador e CEO da BR Consórcios, além de presidente do Conselho da ABAC – Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios; e os debatedores André Duarte, sócio fundador da Lojacorr, que acabou de deixar o cargo de diretor Financeiro para assumir a vice-presidência do Conselho de Administração e a diretoria Geral da Lojacorr Consórcios; e Roberto Luppi, diretor Comercial da BR Consórcios.
André Duarte destacou como positivo o movimento de os corretores se capacitarem para a venda desse novo produto, em que o segurado se torna consorciado. “É fundamental diversificar o portfólio e oferecer novas soluções para os segurados. Consórcios nos negócios dos corretores de seguros tem que ser, de fato, uma solução para o consumidor e não apenas uma venda empurrada, tem que ser uma venda consultiva. É preciso entender como encaixar o produto para fazer a venda, pois é diversificação de portfólio de investimento, uma construção do futuro”, opinou.
Em sua apresentação, Rodolfo Montosa expôs como está o mercado de consórcios. “Atualmente o sistema de consórcios alcançou 10 milhões de consorciados ativos, o que é basicamente 10% da população economicamente ativa. Foram realizados R$ 250 bilhões em negócios em 2022, o que corresponde a 5% do PIB. É um volume que tem crescido bastante, há 10 anos o segmento representava em torno de 3% do PIB, então o consócio no Brasil tem crescido muito acima da própria economia”, disse.
Segundo Montosa, no Brasil, a cada duas motos vendidas, uma é de contemplação de consócio; a cada dois veículos leves vendidos, um é por contemplação; a cada três caminhões vendidos, um é contemplação de consórcios; a cada cinco imóveis financiados há um de contemplação. “Em todos esses segmentos estamos com penetração crescente. A pergunta que fica é: de quem os consumidores estão comprando consórcios?”, provocou.
O palestrante também apontou a evolução do valor de crédito médio, saindo de R$ 42 mil e batendo R$ 72 mil, o que reflete em melhores oportunidades. “O mercado de consórcios vai muito bem. O corretor precisa falar do produto, informar ao cliente que está entrando neste mercado, que tem este produto”.
Para o especialista, a forma de aproveitar o mercado de consórcios começa por ter acesso a um bom portfólio. “Na Lojacorr Consórcios temos os seguintes produtos: automóveis; máquinas e equipamentos; motocicletas; caminhões; imóveis; construção e reforma; serviços (cirurgias, casamentos, viagem). No meio da conversa, o cliente fala de um sonho que tem, e o corretor aponta o consórcio como forma de realizar. Portfólio completo faz com que tenha mais motivos para conversar com sua base de clientes, tenha a possibilidade de conseguir ajudar a realizar os mais diversos sonhos”, defendeu.
“Crescemos demais na pandemia porque surgiram outros tipos de demanda, por exemplo as pessoas estavam mais em casa e buscaram fazer reformas para melhorar a qualidade de vida. O consórcio abre um leque grande de possibilidade de negociações”, indicou.
Montosa comentou sobre os produtos exclusivos da Lojacorr Consórcios, como o Condofaz, para reformas em condomínios; o MCA – Modalidade Contemplação Acelerada, que é voltado para investidores e tem contemplação assegurada nos quatro primeiros meses; e o My Church, específico para igrejas, que têm dificuldades em obter linhas de financiamento. “Esses produtos exclusivos estão trazendo grandes negócios. Um corretor que vende uma cota de R$ 150 mil em consórcios tem comissão de R$ 5 mil. Pense nos seus custos fixos na corretora e o quanto esta comissão pode ajudar a cobrir ou até mesmo os eliminar. O consórcio potencializa demais a receita da corretora”, disse.
André Duarte concordou, apontando as receitas dos quatro corretores da Lojacorr que mais venderam consócios nos primeiros meses de 2023. “O que ficou em quarto lugar no ranking recebeu R$ 57 mil de comissão, o terceiro R$ 58 mil, o segundo R$ 61 mil e o campeão R$ 260 mil. Isso apenas nos primeiros meses do ano. Ou seja, dá para cobrir bastante os custos fixos. Basta oferecer o produto”.
Roberto Luppi completou dizendo que conversou com um desses corretores que está vendendo muito consórcios. “O corretor explicou que conseguiu esse montante somente com a base de clientes dele, não está ainda partindo para buscar novos. É um alerta aos demais corretores de que este dinheiro está dentro da sua corretora, da sua carteira de clientes”.
Por fim, Montosa apresentou motivos para os corretores da Lojacorr venderem consócios: facilidade para compreender consórcio; parte da base de clientes segurados já é consorciado; a venda de consórcio gera novas vendas de seguros; incremento relevante da rentabilidade de negócio; blindagem da carteira. “Acredito que por isso a Lojacorr migrou de ser uma parceria para ser sócia da BR Consórcios: teve a visão da grande oportunidade de negócios. Uma vez que o cliente adquiriu um produto de longo prazo, o corretor passa a ter contato com ele a longo prazo. Se o seu cliente não está adquirindo consórcio com você, certamente está comprando de outro – seja gerente do banco ou outro corretor. Por que perder oportunidade e se arriscar? A Lojacorr Consórcios é uma realidade estratégica que alguns estão aproveitando muito bem”, finalizou.
