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Coluna do influenciador

As lições do Congrecor 2024

Corretor deve fazer uma reflexão sobre seu papel junto ao cliente e as oportunidades próximas a ele

Congrecor
Imagem: Divulgação

Estar atualizado é essencial para qualquer profissional. Nada melhor que participar de reuniões, congressos, encontros e eventos do seu nicho de atuação para acompanhar as tendências do mercado. Nessas oportunidades, além de conteúdo vivo, o profissional também tem a possibilidade de intensificar seus relacionamentos profissionais, fazer novas conexões e rever amigos.

Nesta terceira edição do Congregor, realizada em Brasília, no final do mês de abril, o evento proporcionou muito disso que esperamos de um encontro de corretores de seguros. O Congrecor foi promovido pelos dos Sincor’s de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e, a partir deste ano, também do estado de Espírito Santo, todos filiados à Fenacor. 

O tema central “Corretor de Seguros: Operacional, Tático ou Estratégico?” fez uma reflexão imensa sobre o papel do profissional. Na minha visão, o corretor precisa saber de tudo um pouco e entender os papéis dentro da corretora. Numa oficina, por exemplo, é preciso saber apertar o parafuso e atender o cliente. Assim como o corretor não pode ser só planejador, ele precisa atender o cliente, perceber sua demanda, encontrar as companhias que possuem a solução necessária, fazer as cotações, emitir a apólice e acompanhar o pós-venda, mesmo que não seja ele que faça isso o tempo todo. Todavia, conhecer todas as fases é necessário para entender todo o processo e saber cobrar de um colaborador da corretora, quando necessário. 

Sobre produtos, o Congrecor 2024 trouxe uma reflexão sobre a venda de seguros de automóveis. O que foi falado é que trata-se de um produto que já está na esteira no corretor, mas que ainda precisa demais do papel do corretor, por vários motivos. O primeiro deles é referente ao modelo de vendas. As empresas que tentaram fazer venda direta não tiveram tanta eficácia. Isso porque o cliente acaba não adquirindo o produto mais correto para sua demanda sozinho. O que faz com que ele continue precisando de um consultor para sua compra. 

Em segundo lugar, o seguro auto é uma porta de entrada para demais ramos. E ainda, há quem diga que o seguro auto se vende sozinho, mas na minha visão é porque alguém começou a difundir essa cultura da necessidade do seguro auto. Sendo também necessária esse aculturamento em demais ramos, como vida, saúde, etc. Aqui na região Centro Oeste, por exemplo, há um apetite grande para o corretor de seguros no agro, empresas de bioenergia, celulose, máquinas e equipamentos. Este assunto também teve destaque no Congrecor tratando da vocação da localidade para esses ramos.  

Cristiano e o pai, Brás Antonio Rodrigues, fundador da Regional Corretora

O seguro vida, por exemplo, teve uma crescente na procura devido à pandemia. Proporcionalmente, se bate mais carro do que se morrem mais pessoas, mas vimos na pandemia que ninguém mais saia de carro e todos conheciam alguém que sofreu com a Covid-19. Sendo assim, as pessoas começaram a olhar de forma diferente para o produto vida. 

No meu caso, por exemplo, eu comecei em 2010 a vender seguro de moto, quando nenhuma seguradora fazia. Eu adaptava o produto e vendia para o cliente. Essa é a minha forma de atendimento personalizada e com qualidade, porque cada cliente é único. Faço mais para um cliente do que pouco para vários. Dessa maneira, o que percebemos é que o corretor deve buscar seu posicionamento no mercado e se dedicar a ele. Assim, entenderá que quando atua com qualidade na sua função, terá sucesso na sua jornada. E o sucesso é estar em constante movimento de melhorias para inovar e aperfeiçoar a sua própria forma de trabalhar!