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Case

Corretora de seguros de Campinas evolui carteira com estratégias de gestão bem definidas 

Segredos estão na otimização do tempo, compartilhamento de negócios e dedicação nos ramos que se identifica para tornar-se especialista

estratégias de gestão
Imagem: Envato Elements

A Lumee Corretora de Seguros está na Lojacorr desde 2018. A empresa vem apresentando crescimento exponencial tanto em ramos de sua especialidade como em demais ramos. As entregas têm sido possíveis com estratégias de gestão bem definidas e auxílio de colegas especialistas. O gestor da corretora, localizada em Campinas (SP) Ewerton Almeida, conta que apenas no ano passado cresceu no total da corretora mais de 30%. De abril de 2022 para março de 2024, houve aumento de 61% em automóveis. No residencial, 137% e empresarial, 66%. 

Segundo ele, quando o corretor sai detrás do computador e vai para a linha de frente comercial, é quando ele cresce. “É preciso desenvolver novas formas de gestão, já que o ecossistema da Lojacorr oferece o operacional, com acesso a companhias, multicálculo, treinamento, informação, entre outros”, diz. 

Desde 2021, Ewerton Almeida começou a usar os negócios compartilhados para penetrar sua atuação em ramos que ele não possuía domínio. Entre eles, transporte, passageiros, garantia, responsabilidade civil e fiança. Por outro lado, fortaleceu também sua operação em saúde, que está entre seus ramos preferidos e em que ele possui facilidade de entendimento. 

Mais produção, mais propósito

Com isso, passou também a ajudar corretores com sua expertise. Inclusive, o corretor conta que se ele pudesse faria ainda mais, transformando sua operação num market place do seguro, mediante parceiros especialistas. “Foco minha atuação e gestão no que me identifico mais e no restante conta com a ajuda de outros especialistas. Em menos tempo eu faço mais dinheiro”, explica. 

Da mesma forma, repassar para alguém que tenha mais familiaridade com o produto, faz com que ele não perca tempo estudando um produto que ele não domina. Sendo assim, esse tempo pode ser usado em visitas e contatos. “Enquanto isso, alguém que já tenha essa informação está ali fazendo o cálculo para mim, transmitindo a proposta e assim por diante. Entre outros exemplos de economia de tempo, que é o que eu mais tenho procurado, é a operacionalização com a Qualex, para envio de propostas e acompanhamento”, conta. 

Outra dica do empreendedor é aproveitar as campanhas das companhias. Nesse sentido, as seguradoras estão com o departamento comercial voltado a ajudar o corretor a fechar aquele negócio, com resposta rápida e condições diferenciadas. Desse modo, o profissional precisa apenas oferecer aos prospects ou mesmo fazer um cross sell. “Contudo, todos os meses eu mesmo estou criando campanhas junto aos meus clientes para oferecer novos produtos e serviços. Mesmo com poucos negócios, estou em contato direto com o cliente e fechando propostas, movimentando minha operação. Trata-se de uma rentabilidade que eu não teria se não tivesse focado em oferecer um produto específico”, ressalta.  

Ewerton Almeida e Mayara

Estratégias de gestão para 2024

Além de todas essas ações, a Lumee, que possui dois colaboradores em sinistros e cotações, prevê potencializar a operação também em consórcios. A empresa, que já está na categoria Ouro e é a corretora revelação que mais cresceu na categoria, tem se preocupado também com a sucessão empresarial. Ewerton Almeida valida que tem buscado olhar para todas as questões que envolvem a corretora. A sucessão está entre elas. A sua esposa Mayara já está como sócia, está estudando para tirar a Susep plena e vem atuando nos negócios da empresa.

Entre outras ações, a ideia é ampliar a produção do seguro de vida e previdência, inclusive pela questão social do produto. O casal passou por uma situação em que precisou usar o seguro de vida deles e isso mostrou muito mais que o produto pode oferecer. O uso em vida mostra que planejar o futuro é necessário. 

O corretor conta ainda que o empreendedor, nessa área, precisa ter calma para começar a rentabilizar sua empresa. “A curva é de aproximadamente cinco anos para começar a formar a carteira e ter uma produção boa. Mas é preciso também valorizar os pequenos clientes e os pingadinhos. Ninguém começa grande”, acrescenta.