Nos últimos quatro anos, desde o ambiente regulatório e da grande canalização de recursos e liquidez em um período de taxa de juros baixos no Brasil, houve muitos investimentos em insurtechs. Boa parte delas apostou na desintermediação e na venda direta ao consumidor.
“Muitos destes projetos estão pivotando e olhando como distribuir seus produtos via corretores de seguros. Isso acontece por conta do custo de aquisição de clientes, que é extremamente elevado no ambiente online”, explica Diogo Arndt da Silva, presidente do Conselho de Administração da Rede Lojacorr.
Elo com o cliente
As seguradoras nativas digitais encararam uma realidade de alto custo para aquisição de clientes. Quando o cliente permanece, há a inteligência do mercado tradicional de saber precificar o risco.
“O negócio ficou complexo, porque o CAC ficou alto e um risco que não se conhece tão bem, o que gera alta sinistralidade. A cada um milhão de produção as empresas têm um milhão de prejuízo”.
“Isso demonstra que o processo de colocar estas operações em um caminho sustentável ainda demora a ser concluído”, diz.
Para Silva, estas empresas estão em busca de como colocar o corretor de seguros nesta jornada, dividindo o custo de aquisição do cliente e com vendas mais qualificadas.
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