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Gestão

4 Lições do livro Good to Great, de Jim Collins 

4 lições sobre gestão, baseadas no livro Good to Great do autor Jim Collins, ele que é um dos maiores mentores de negócios do mundo.

Allan Costa
Allan Costa

Por Allan Costa

Jim Collins é um dos maiores mentores de negócios do mundo. Autor de diversos bestsellers, Collins é considerado “guru” de diversos empresários ao redor do mundo, com destaque para o trio brasileiro fundador da 3G Capital: Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. 

Uma de suas obras mais célebres é o livro Good to Great, traduzido para o português como “Empresas Feitas para Vencer”, lançado em 2001 e considerado um clássico moderno da gestão. Compartilho no artigo de hoje, 4 lições valiosas do livro. 

1) Primeiro “quem”, depois “para onde” 

Muita gente acha que líderes tem como principal foco a visão para onde o negócio vai. Embora isso seja, em parte, verdade, e estabelecer a visão do negócio efetivamente é uma das principais atribuições dos líderes, antes de definir para onde a empresa vai, grandes líderes focam em quem eles irão colocar junto deles nessa missão. Jim Collins chama isso de “colocar as pessoas certas no ônibus”. 

2) Construir uma flywheel é fundamental

No mundo dos negócios, uma flywheel representa um círculo de competências que se retroalimentam e que faz com que a empresa cresça. Segundo Collins, toda grande empresa deve focar em criar uma flywheel e esse mecanismo não é criado do dia para noite. 

Grandes empresas constroem uma base forte que cria entre si o efeito cumulativo de vários pequenos eventos e ações durante um longo período de tempo. Uma empresa pode crescer e se tornar grande se tiver estabelecido uma visão central poderosa e clara, desenvolvido habilidades de liderança e alinhado toda a organização em torno dessa visão.

3) Foco, foco, foco

Segundo Collins, grandes empresas focam em fazer poucas coisas muito bem feitas, ao invés de querer fazer várias coisas. Conforme crescem, é normal que as companhias queiram abrir seu número de unidades de negócio e, embora isso possa sim, ser visto como um motor de crescimento, pode também ser uma armadilha. Segundo Collins, grandes empresas tem uma missão clara e essa missão ajuda todos dentro dela a focar em fazer menos coisas muito bem feitas, fazendo com que a empresa seja realmente a melhor no que se propõe. 

4) Aceleradores Tecnológicos

Nos capítulos finais do livro, Collins apresenta o conceito de Aceleradores Tecnológicos, que nada mais é do que a implementação de tecnologia naquilo que já está funcionando, para ganhar velocidade nos processos, automação e escala. Como sempre, é bom reforçar: a tecnologia é uma catalisadora. Colocada nos lugares errados, ela pode trazer mais malefícios que benefícios. 

Sobre Allan Costa: É pai do Lucca e da Mariana. Motociclista, palestrante internacional, empreendedor serial, investidor-anjo, escritor e mentor de startups. É vice-presidente de Operações da ISH Tecnologia; co-fundador da plataforma AAA Inovação, ao lado de Ricardo Amorim; e co-fundador da Curitiba Angels. Investidor de 15 startups e membro do Harvard Business School Startup Angels. Autor dos livros “60 Dias em Harvard” e “Rock in Rio – A Arte de Sonhar e Fazer Acontecer”, colunista de vários veículos de âmbito nacional e palestrante em dois TEDx. Possui experiência profissional em mais de 50 países e quase mil palestras realizadas, nos últimos dez anos, no Brasil e exterior. Ocupou a Presidência da CELEPAR, da Coopercard e a Superintendência do SEBRAE/PR.