Há cobertura para todo tipo de empresa
O mercado oferece hoje cerca de 80 produtos do ramo seguro empresarial. Dessa forma, há coberturas para qualquer tipo de empresa no Brasil independente do porte e localidade. Até abril deste ano existiam 21 milhões de CNPJ’s, de acordo com Mapa de Empresas, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Com esses números, é possível dizer que há um mercado bastante importante para o corretor de seguros especializado em seguro empresarial. Em suma, o profissional não precisa necessariamente conhecer dos 80 produtos. De acordo com Ercílio Lucena, subscritor da Mitsui Sumitomo, 90% das indenizações estão concentradas em alguns riscos. São eles: incêndio, danos elétricos, vendaval, roubo, valores, responsabilidade civil e lucros cessantes. “Por outro lado, as companhias abrem para condições especiais de cada empresa”, diz.
Nesse ínterim, o subscritor trabalha com o maior índice de informação que puder. Isso gera precisão e segurança. “Quanto mais informações se tem do cliente, melhor é a definição da apólice. No caso de um cliente que realiza prevenção preventiva e está de acordo com as normas de segurança, há possibilidade de praticar menores preços do seguro, além de agilizar a aceitação e oferecer melhores condições de franquia, por exemplo”, cita.
Fernando Lucas Bernardes, gerente Regional Maringá (PR) da Liberty Seguros, diz que mais importante que conhecer os produtos, é conhecer e gerenciar o risco do cliente. “Um bom gerenciamento faz com que não ocorram sinistros vultosos. Ao mesmo passo que se o valor de cotação não corresponder ao risco, é comum o cliente não receber o que ele espera na hora de um sinistro. Inclusive, a Funenseg faz cursos de gestão de risco para o corretor e seguradoras, e as companhias também possuem inúmeros capacitações”, acrescenta.
Segurados e os riscos
O corretor do seguro empresarial deve mostrar ao cliente os verdadeiros riscos que ele corre na empresa. Desta maneira, além de ser uma obrigação do corretor, o segurado passa a ter mais conhecimento do negócio dele. “Quando o cliente entende de fato o que está comprando, o índice de renovação é maior, pois ele sente confiança”, fala Lucena.
Em contrapartida, Bernardes mostra também o quanto é importante para a seguradora identificar a localização, a ocupação e a construção da empresa. “A companhia precisa olhar para onde está o risco. Até porque um escritório de contabilidade, por exemplo, é totalmente diferente do risco de uma empresa química, e as peculiaridades das coberturas devem ser adequadas a cada uma delas, conforme essas informações”, finaliza.
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