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Residencial

Seguro Residencial busca equilíbrio da carteira no Brasil

São cerca de 15 produtos e mais de 40 serviços de assistência em todo o país

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Cerca de 17% das residências no Brasil possuem seguro residencial

Há inúmeras oportunidades do Seguro Residencial no Brasil. Isso porque o aculturamento cresce na mesma proporção que as coberturas. Nos últimos quatro anos, o seguro residencial teve alta de 25%, segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). Por outro lado, as companhias oferecem cerca de 15 produtos com mais de 40 serviços de assistência. 

Numa contrapartida, há uma necessidade de observar como o segurado está protegido, pois cerca de 60% dos seguros residenciais possuem a proteção massificada e podem não estar com o seguro adequado ao imóvel, com capital segurado abaixo do necessário. É o que afirma Ismael José da Zurich Seguros

Segundo ele, são 13 milhões de segurados no país, mas existem mais de 70 milhões de residências brasileiras. “Há algumas frentes de trabalho que incluem riscos de incêndio, danos elétricos, vendaval, roubo e furto. Inúmeras oportunidades de proteger com custo baixo. Sendo que, 83% das residências não possuem proteção. O seguro residencial teve alta, mas há muito o que crescer também”, explica.

Expansão do seguro residencial

Fernando Bernardes Lucas da Liberty Seguros ressalta dois pontos interessantes para o corretor. O primeiro é que o prêmio do seguro residencial é menor que outros seguros, mas o comissionamento é maior proporcionalmente que o seguro auto, por exemplo. Por isso, o corretor deve dar atenção ao produto e oferecer ao cliente. 

O segundo ponto de destaque é que entre as maiores concentrações do seguro residencial no Brasil está a Região Sul, com 30%. “Possivelmente, este índice está atrelado às questões climáticas que geram sinistros de inundações e destelhamentos. Já o Nordeste detém 6% do seguro residencial nacional, em média. Dessa forma, há necessidade de explorar melhor a venda para entregar melhores coberturas, expandir a proteção e fomentar um equilíbrio da carteira no Brasil”, diz.

Guilherme Pisa da Mitsui Sumitomo concorda com Bernardes e acrescenta que a diversificação ajuda as companhias a manterem a precificação. “Há necessidade de expandir as bases do seguro residencial para aumentar a penetração do produto em regiões de menor impacto. Isso é possível quando o cliente observa os benefícios, tais como as assistências e serviços que vão desde limpeza de caixa d’água até dedetização”, ressalta.

Tecnologia nos imóveis

O seguro residencial vem passando também por outras mudanças positivas. É o caso da tecnologia residencial. Com o aumento da aquisição de tecnologia e automação nos imóveis, há uma crescente na segurança patrimonial. “Isso nos ajuda muito, porque no caso de uma residência que possua sensores de fumaça, por exemplo, há uma redução da sinistralidade. O que torna o seguro mais barato e mais acessível. Por outro lado, é importante que o corretor conheça bem o imóvel que está protegido pelo seguro residencial para que as apólices efetivamente estejam cobrindo os riscos daquele segurado”, fala.