Devido aos inúmeros chamados decorrentes da catástrofe natural que atinge o Rio Grande do Sul (RS), as seguradoras brasileiras correm para melhor atender seus clientes. Agilidade e inovação são necessárias num momento tão desafiador. O objetivo é apoiar os municípios do RS da melhor forma.
No caso da Zurich, além do atendimento aos segurados, foi oferecido suporte também aos municípios. A remoção dos veículos de áreas alagadas é feita com os guinchos da companhia. O apoio à população é feito por meio do fundo de catástrofe, através do Movimento União BR. Para isso, contam com a gestão corporativa e financeira do Instituto da Criança, para a compra de refeições desidratadas e kits de higiene e limpeza para a população.
“Nossa equipe está preparada para atender a demanda com as ações de deslocamento de prestadores, equipamentos, suprimentos e materiais, como lonas e reforço da equipe de atendimento. A situação está sendo monitorada hora a hora”, garante o superintendente de Sinistros da Seguradora Zurich, Fabio Santos Silva.
“Estamos com nossa equipe interna de sinistro operando com prazos reduzidos para as indenizações. Os clientes que comunicam sinistros têm um atendimento diferenciado. Fazemos uma atuação dentro de um modelo de fast track. Nele, o regulador tem autonomia para concluir o sinistro. Na Zurich, a indenização já é autorizada no ato da vistoria para sinistros menos severos. Dessa forma, o segurado tem garantido o mínimo de condições para voltar à normalidade. Nossos parceiros estratégicos são orientados e estão em prontidão para o pronto atendimento de serviços acionados de forma eletrônica.”
Canais especiais para apoiar municípios do RS
A Bradesco Seguros iniciou uma nova Operação Emergencial de Tratamento de Sinistros nos três estados da região. “Como há poucas semanas a Região Sul já havia sido atingida por dois fenômenos naturais extremos, a Bradesco Seguros realizou a 38ª e a 39ª Operações Emergenciais de Tratamento de Sinistros. Já atendeu mais de mil chamados emergenciais, com estimativa de indenizações superior a R$ 10 milhões. Desse total, mais de 80% dos chamados correspondem a seguro residencial, seguido do seguro empresarial”, informou o diretor da Bradesco Seguros, Saint’Clair Lima.
Entre as ações disparadas pela HDI Seguros, foi disponibilizado um grupo especial na central de atendimento. Assim, é possível responder aos números cujo DDD seja oriundo dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina separadamente. A companhia também deslocou mais prestadores para a região, e uma unidade extra de reboque.
“A situação permanece em constante monitoramento em caráter de urgência. A HDI está em contato com seus parceiros estratégicos, enfatizando a importância de manter estoque de materiais e prontidão de técnicos para atender a quaisquer necessidades emergenciais”, informou por meio de nota.
A Liberty também anunciou ações emergenciais. Com isso, pode apoiar melhor a força tarefa que as autoridades locais estão fazendo. Entre as ações está remover veículos atingidos e direcioná-los aos pátios disponíveis. Por meio da Campanha SOS Calamidades, está arrecadando itens emergenciais e dinheiro. A companhia também realizou uma doação de R$ 10 mil para a Legião da Boa Vontade (LBV) que atua há mais de 70 anos no fomento do desenvolvimento humano e social.
Patrícia Chacon, CEO da Liberty Seguros, lamentou as perdas e comentou o que a companhia está fazendo neste momento: “Mais uma vez, lamentamos profundamente os desastres naturais que estão atingindo a região Sul do Brasil. A Liberty está trabalhando muito para auxiliar a população afetada pelas chuvas e se coloca à inteira disposição para apoiar a todos que estão sofrendo com as consequências desses desdobramentos.”
Mudanças climáticas exigem novas coberturas
Com relação ao futuro dos produtos de seguro em vista das mudanças climáticas, o diretor executivo de Seguros Corporativos e Riscos Elementares da Seguradora Zurich, José Bailone, explica: as apólices de seguro são elaboradas de acordo com a exposição ao risco de cada cliente. Se é identificado um aumento do risco, naturalmente, ao longo do tempo, haverá mudanças. “Mas o que as seguradoras devem ter em mente é que as mudanças climáticas afetam toda a cadeia de valor, desde nossos clientes, colaboradores, operações, subscrição, investimentos e nosso relacionamento com corretores e parceiros de distribuição. É necessário focar em iniciativas de prevenção e mitigação de riscos. Para isso, precisamos do melhor entendimento possível dos impactos climáticos. Entender os riscos protegidos e fazer análises das tecnologias emergentes que vão nos ajudar a melhorar as ferramentas de prevenção.”
Ele reforça ainda que, atualmente, os esforços da Zurich não estão voltados apenas aos seguros em si. Também em ferramentas de prevenção que possam ajudar os clientes a enfrentarem a transição climática e aumentarem a sua resiliência. Um dos exemplos nesse sentido são os serviços de resiliência climática. Eles estão disponíveis para empresas no Brasil através da Zurich Resilience Solutions (ZRS). “A Zurich possui recursos que simulam os impactos das mudanças climáticas. Isso considerando as expectativas do aumento ou controle do aquecimento global para os próximos 20 ou 30 anos. Além disso, avaliamos os impactos para alagamento, seca, vendaval, temperaturas extremas, entre outros, para cada local. Isso pode ajudar os clientes a se planejarem dentro de um contexto de mudanças climáticas.”
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