Facebook Pixel

Residencial

Proteção para imóveis no litoral e o papel do Seguro Residencial

Com a chegada das estações mais frias e o aumento da ociosidade das casas de veraneio, os riscos ao patrimônio no litoral se elevam

Seguro residencial para casa de férias

Com o término do último feriado extenso do primeiro semestre e a aproximação das estações mais frias, as residências de veraneio, sobretudo nas áreas costeiras, tendem a ficar desocupadas por um longo período até a chegada do próximo verão. 

Essa situação eleva consideravelmente a exposição a perigos como danos à estrutura, incidentes climáticos e atividades criminosas, tornando indispensável a proteção de um Seguro Residencial para casa de férias.

André Moreno, diretor regional SP Centro Norte da Lojacorr, salienta: “A casa de praia, mesmo não sendo a moradia principal, é também um lar — um local de descanso, convívio e recordações. Como tal, merece ser valorizada e resguardada com o mesmo zelo. O Seguro Residencial cumpre exatamente essa função: assegurar a tranquilidade e preservar esse bem durante todo o ano.”

Para proprietários de imóveis em zonas litorâneas, a aquisição de um Seguro Residencial voltado para veraneio configura-se como uma ação estratégica. Esse tipo de apólice proporciona maior serenidade aos donos, protegendo o bem nos meses de desocupação. 

Nelson de Freitas, gestor da Unidade Baixada Santista da Lojacorr, aconselha: “Se sua residência de veraneio permanecerá fechada por meses, um seguro pode ser decisivo para conservar o imóvel e prevenir contratempos. Informar-se sobre as alternativas personalizadas para residências secundárias auxilia o proprietário a se precaver contra riscos e a fazer escolhas mais seguras.”

O Seguro Residencial pode abranger proteções contra fenômenos climáticos severos, como tempestades, ventanias, precipitação de granizo e inundações – ocorrências frequentes em regiões costeiras. Contudo, de acordo com Freitas, a extensão dessas coberturas difere entre as seguradoras. 

“Grande parte delas ampara danos causados por vendavais e chuvas de granizo. Já em relação a alagamentos, nem todas disponibilizam essa cobertura, sendo essencial consultar um corretor para analisar as alternativas”, detalha ele.

Outro aspecto relevante é a salvaguarda contra acidentes como incêndios e contra delitos, incluindo furtos, roubos e vandalismo. “Tudo isso integra o seguro. Algumas companhias, no entanto, não aceitam cobertura para roubo em casas de veraneio, ao passo que outras aceitam. Por essa razão, a análise individualizada é imprescindível”, declara FreitasNelson.

As apólices podem também dispor de vantagens complementares, como serviços de assistência 24 horas. Nestas modalidades, o segurado tem acesso a atendimentos emergenciais de chaveiro, eletricista ou encanador, o que simplifica a solução de imprevistos mesmo quando a propriedade está longe da residência habitual do dono.

Para aqueles que disponibilizam o imóvel para locação via plataformas digitais ou o cedem para uso de terceiros, existem coberturas que permanecem ativas. Em diversas situações, as proteções contra incêndio, danos elétricos e roubo continuam em vigor, contanto que as condições gerais da apólice o permitam. 

“A cobertura de responsabilidade civil é voltada a terceiros. Se essas pessoas estiverem caracterizadas como terceiros nas condições gerais do seguro, sem laços com o segurado, estarão protegidas”, adiciona o gestor.

Freitas reitera ainda a importância de procurar aconselhamento profissional para assegurar que a apólice atenda às necessidades reais do imóvel. “Adquirir um seguro para propriedades de veraneio é uma ação preventiva que confere mais serenidade ao proprietário. Um corretor de seguros pode dar suporte na seleção da apólice mais apropriada, levando em conta as especificidades de cada bem”, conclui.