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Coberturas

Conheça o que cobre o seguro viagem e argumentos para vender mais este produto

O corretor de seguros Thiago Vieira, da Sempre Bem Corretora de Seguros, de Belo Horizonte, explica sobre o produto

Imagem: Freepik
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Embora a consciência dos brasileiros tenha aumentado em relação à importância de viajar protegido com seguro viagem, ainda existem muitas dúvidas sobre o assunto. Por isso, é importante que os corretores de seguros tenham conhecimento sobre o mercado e os produtos existentes para indicar as coberturas mais adequados para cada tipo de viagem.

O corretor de seguros Thiago Vieira, da Sempre Bem Corretora de Seguros, integrante da Lojacorr pela Unidade Belo Horizonte, explica que o seguro viagem oferece cobertura abrangente em casos de imprevistos, como cancelamentos de voos, extravio de bagagem e oferecendo assistência médica, repatriação, e suporte em situações emergenciais. “Originário da carteira de vida, o seguro viagem possui duas coberturas principais: em caso de morte oferece o translado médico do corpo para o país de origem, o que é caríssimo; e as despesas médicas hospitalares, que também podem ser muito caras em um outro país. Então é um produto que se mistura com um plano de saúde e um seguro de vida”, aponta.

Thiago Vieira

Do outro lado do mundo

Thiago cita um caso de sinistro em sua corretora, com uma passageira que estava no Japão. “Uma cliente viajou ao Japão e levou sua mãe de 82 anos. Em uma madrugada a senhora passou mal, e a cliente ligou para mim desesperada, pois o guia estava dormindo, e havia a dificuldade com o idioma”, conta. “Passei os contatos da companhia, porque este é um produto que é melhor o cliente entrar em contato, se o corretor tentar fazer a ponte às vezes a informação não chega de maneira precisa para o diagnóstico. A equipe brasileira acionou equipe médica do Japão, que rapidamente chegou no hotel, verificou a queda de pressão, e depois do atendimento e mediação elas puderam concluir a viagem normalmente”, diz.

O atendimento telefônico é sempre no Brasil. “A pessoa liga na central da companhia no Brasil, pode fazer ligações a cobrar para o telefone fixo da seguradora, que funciona 24 horas. Agora algumas estão colocando Whatsapp à disposição para facilitar o atendimento. A seguradora verifica se existe um prestador na cidade onde está o turista e envia para lá. Caso não tenha um prestador catalogado no local, a seguradora faz indicações de clinicas ou hospitais próximos, e o segurado tem que arcar com este custo e depois pedir reembolso”, revela. Uma curiosidade é que o seguro pode ser feito para viagem para qualquer lugar do mundo.

Obrigatoriedade

Durante a pandemia de Covid-19, muitos países colocaram a exigência do seguro viagem para visitantes estrangeiros. Antes disso já existia a obrigatoriedade do Tratado de Schengen para um viajante entrar na Europa. Esse tratado requer que todas as pessoas estrangeiras que visitem o Velho Mundo, independentemente da duração ou do motivo da estadia, possuam obrigatoriamente um seguro de viagem para Europa, com uma cobertura mínima de EUR 30.000, ou seu equivalente em dólares.

“Apesar dessa obrigatoriedade conheço pessoas que viajaram para a Europa, mas não precisaram apresentar a carta do seguro viagem. Apenas durante a pandemia eu vi uma cobrança eficaz mesmo, já pediam o seguro no momento do embarque. Mas é melhor garantir e fazer o seguro. E nos Estados Unidos, mesmo não havendo obrigatoriedade, recomendamos fortemente a contratação, pois lá o custo para atendimento médico é altíssimo”, diz Thiago Vieira.

A pergunta mais frequente dos clientes de Thiago é em relação aos valores de indenização. Esses variam de acordo com cada seguradora e com o pacote contratado. “Geralmente, quando a pessoa vai para a América do Sul ela contrata o mais barato, e para a América do Norte o mais caro, porque sabe que lá pode dar problema”.

Coberturas adicionais

Além das duas coberturas principais, existe uma série de acessórias. “Uma cobertura adicional que vendemos muito é a de atraso e de perda de bagagem. Uma cliente chegou nos Estados Unidos e teve a informação que a mala dela ia demorar duas horas para chegar. Ela esperou e teve uma segunda informação que ia demorar mais um dia para chegar. O seguro paga diárias para os dias sem a mala, para que a pessoa possa comprar roupas e cosméticos que permitam tomar banho e se vestir. Os valores são para uma emergência, então oferecem o essencial para o dia a dia, nada de roupas de grife, mas para poder se manter”, afirma.

No caso de perda o valor de indenização é maior. “Na hora da contratação do seguro o cliente escolhe o pacote contratado: tem o básico, o médio e o avançado. Cada pacote define o teto para essas coberturas. O básico geralmente indeniza em US$ 120 no caso da perda de bagagem. Ou seja, é um valor básico para suprir o essencial. Além disso o cliente ainda tem direito à indenização da companhia de viagem, que paga uma multa ao passageiro quando perde sua mala”, orienta. “Às vezes, juntando a multa e a indenização do seguro, o cliente consegue pagar tudo o que tinha na mala, mas às vezes não, especialmente se tiver objeto de valor, joias… É um recurso que ajuda e ameniza a perda”.

O corretor de seguros conta que os atrasos de bagagem são mais comuns do que se imagina, e em menor incidência acontecem as perdas. “Pode demorar, mas geralmente eles acham a mala. Tenho um primo que veio do Canadá, não pude atender no seguro viagem porque não consigo fechar o seguro saindo de lá, e ele ficou uma semana aqui no Brasil sem a mala, depois acharam. Ele não tinha seguro viagem, mas a companhia pagava uma quantidade de dólares por dia para ele poder comprar roupa até a bagagem chegar. Se a bagagem sumir de fato aí a multa é maior. Ele recebeu o dinheiro e no final a mala de volta”.

No caso de drogas colocadas em malas trocadas, como aconteceu recentemente com brasileiras que viajavam para a Alemanha, o corretor afirma que ainda não tem cobertura. “Poderia ter até algo de assessoria jurídica, mas o seguro ainda não entra neste mérito”.

Argumentos de venda

No momento de contratar o seguro viagem, não basta analisar o valor das coberturas, e sim o que elas incluem para que o turista não se decepcione na hora em que ele mais precisar. Pensando nisso, a CORIS, empresa especialista em seguro viagem, preparou um material completo para ajudar os agentes e corretores a venderem mais e melhor o seguro viagem.

Focar nos diferenciais do produto

No ato da venda, o corretor deve considerar os riscos, mas focar nos diferenciais e benefícios do produto. A CORIS oferece opções garantidas por uma das maiores seguradoras do mundo, a AXA Seguros. Todos os planos cobrem mais de 50 modalidades esportivas, bem como doenças preexistentes, gestantes, Covid-19 etc. Para viagens nacionais, vale ressaltar as diferenças com relação aos planos de saúde; e para as viagens internacionais, as limitações dos seguros oferecidos pelos cartões de crédito.

Apresentar os custos-benefícios

Além do seguro viagem ter um custo relativamente baixo (menos de 5% do total da viagem), é uma forma de preservar a integridade financeira do passageiro, pois auxilia não só em urgências e emergências médicas, mas em diferentes tipos de imprevistos. Além das despesas médicas, hospitalares e odontológicas para acidentes e doenças, o seguro viagem cuida do bolso do viajante oferecendo garantias como: cancelamento de viagem, extravio de bagagem, atraso ou cancelamento de voo, despesas farmacêuticas, cobertura para Covid-19 para viajantes com até 99 anos, entre outros. Na CORIS, o seguro viagem nacional custa a partir de R$ 7,00/dia e o internacional a partir de USD 5,50/dia.

Destacar a Central de Atendimento

Um dos principais pilares da CORIS é o atendimento. Hoje, a empresa é a única do setor de seguro viagem com uma Central de Assistência própria localizada em sua matriz em São Paulo, que funciona 24h por dia e 7 dias por semana, e conta com todos os atendentes brasileiros, característica que acolhe o cliente, elimina qualquer problema com o idioma e garante a excelência e o cuidado principal do seguro: atender os viajantes quando eles mais precisam, em qualquer parte do Brasil e do mundo.

Reforçar as coberturas completas

Não há vilão maior para um orçamento de viagem do que doenças, acidentes e imprevistos. Em outro país, uma simples gripe pode custar muito caro. Nos Estados Unidos, por exemplo, não existe saúde pública e os hospitais, clínicas e profissionais da saúde estão entre os mais caros do mundo. Além disso, os testes diagnósticos e medicamentos custam muito mais do que no Brasil – e são cobrados em dólar. Uma consulta de hospital custa mais de US$ 2 mil, e uma cirurgia de apendicite pode chegar aos US$ 40 mil. Sendo assim, é primordial que o viajante tenha uma cobertura adequada para o destino. Nestes casos, sugere coberturas mais robustas, a partir de US$ 100 mil e com opções até 1 milhão para despesas médicas, hospitalares e odontológicas.

Evidenciar as doenças preexistentes

Quem sofre de uma doença crônica ou preexistente pode precisar de atendimento a qualquer momento e no exterior os custos podem ser exorbitantes. Assim, o seguro viagem poderá cobrir os gastos com saúde em casos de urgência ou emergência em crises agudas. A CORIS oferece 100% de cobertura para preexistência, proporcionando ainda mais tranquilidade aos seus passageiros.

Apresentar a cobertura para pets

Quem viaja com o seu pet sabe que esses animaizinhos podem dar bastante trabalho e muitos gastos inesperados, especialmente em uma viagem. Afinal, imprevistos, doenças e acidentes não acontecem só com os humanos. Por isso, a CORIS oferece uma cobertura para pets que pode ser adquirida por quem viajar segurado por um de seus planos. É válida para cães e gatos que necessitem de consultas veterinárias ou atendimentos clínicos hospitalares emergenciais, e também para despesas com medicamentos prescritos nestas consultas. O produto funciona na modalidade de reembolso e a cobertura pode chegar a US$ 1.000.

Alertar para as atividades esportivas

Na hora de oferecer um seguro, é preciso saber qual o perfil do viajante e quais atividades e esportes ele pretende fazer ao longo da viagem. Caso ele goste de jogar futebol com os filhos, pretenda esquiar ou andar de bike, é crucial o agente/corretor saber para poder indicar um seguro que garanta cobertura para qualquer acidente decorrido dessa atividade. A CORIS já inclui cobertura para as mais diversas práticas de esporte e aventura mesmo em seus planos básicos.

Alterar ou cancelar viagem

Se, por algum motivo listado nas condições gerais, o passageiro precisar antecipar o seu retorno ao destino de origem, poderá ter o reembolso das inúmeras taxas que essas alterações requerem. Com o seguro viagem, todas as tarifas estarão cobertas (até o limite do valor contratado), inclusive se precisar estender a sua hospedagem por motivo de convalescença. Agora, caso haja necessidade de cancelar a viagem, o segurado terá cobertura de até US$ 5 mil para este tipo de evento.

Seguro para equipamentos eletrônicos

É provável que o viajante leve uma câmera fotográfica ou smartphone para registrar cada momento de sua viagem. Em caso de um furto qualificado, o seguro garante indenização de acordo com o limite contratado referente ao valor do aparelho. Só não se esqueça de informar a necessidade de o segurado fazer o boletim de ocorrência e ter em mãos a nota fiscal.

Reforçar as vantagens e a tranquilidade de viajar segurado

O mais importante é saber qual o perfil do viajante, como idade, se há uma doença preexistente, se está gestante ou se pratica algum tipo de esporte. A partir dessas informações, os agentes/corretores podem indicar qual o melhor produto e se há necessidade de contratação de limites com coberturas mais altas, por exemplo. Focar no perfil do viajante e suas necessidades é um diferencial que estabelece uma relação de confiança com o cliente. Dessa forma, ele entenderá que o seguro viagem é um item de primeira necessidade.