Nascido em Porto Alegre e criado em Gravataí no RS, William Anthony, jornalista especializado do mercado segurador, é uma pessoa persistente, que não desiste dos seus sonhos e objetivos, independente dos obstáculos.
Sua primeira experiência profissional foi na Prepara Cursos. Começou um curso de Designer Gráfico, se destacou, virou monitor de mais de 400 alunos e, em seguida, instrutor titular. Cursou Jornalismo pela PUCRS, atuou na Secretaria Estadual de Turismo do Rio Grande do Sul, na TV Educativa, afiliada da TV Brasil, em que participou do processo de digitalização dos programas de SD para HDTV.
Trabalhou também como consultor e produtor independente de empresas de mídia ligadas ao setor de seguros, com a criação de programas de rádio e televisão, produção e edição de vídeos e podcasts, desenvolvimento e gestão de portais de notícias, apresentação de programas e análise de dados.
Entusiasta de tecnologia e inovação, respira política e os acontecimentos que afetam a economia brasileira. Traduz o setor de seguros para distintos profissionais e também ao público consumidor, além de atuar em diversas linhas de comunicação multimídia. Sempre atento ao que está acontecendo, busca promover ações que tornem a distribuição de conteúdos mais relevante, engajada e efetiva.
Portal de Notícias Corretora do Futuro – Conte sua trajetória profissional até chegar à fundação do Universo do Seguro. Foram muitos desafios?
William Anthony – Os desafios fazem parte da trajetória de qualquer pessoa que se predispõe a fazer alguma coisa e estar em movimento. Tenho o maior orgulho de ter atuado em outros segmentos e mercados antes de me encontrar como empresário no ramo de comunicação.
Comecei a trabalhar aos 15 anos, no turno inverso de minhas aulas no ensino médio em escola pública, na cidade de Gravataí, no Rio Grande do Sul. Diria que o trabalho me encontrou. E aí cabe agradecer à minha avó, Maria Odete, que acreditou em mim e me matriculou em um curso de designer gráfico, em uma dessas redes de cursos profissionalizantes que oferecem nas escolas.
Eu iniciei as aulas e paguei o primeiro mês do curso. Depois, passei a atuar como monitor voluntário para auxiliar os outros alunos, pois tinha me destacado nas criações gráficas durante o curso. Afinal, sempre gostei de ‘brincar’ com isso. Criei meu primeiro blog aos 10 anos de idade, em uma plataforma chamada Zip.Net, do UOL. Depois criei um site de entretenimento, mas em seguida passei a me dedicar aos estudos e às atividades na escola de informática.
De monitor voluntário, em poucos meses passei a ser um estagiário do curso de informática, auxiliando alunos de todas as idades e gêneros a lidarem com diversos softwares. Assim, eu fui adquirindo diversas habilidades, até mesmo para poder passar este conhecimento aos meus alunos, muitos dos quais tenho o maior orgulho de acompanhar a trajetória através das redes sociais.
Em seguida, abriu-se a oportunidade de virar instrutor titular do curso. E assim foram por dois anos, até que iniciei minha trajetória na PUCRS. Nessa época eu comecei a trabalhar em paralelo no comércio, com a venda de relógios e perfumes em uma conhecida loja de shoppings. Lá, tive diversos treinamentos sobre ‘agir como dono do negócio’ e isso fez toda diferença em minha forma de enxergar minhas atividades profissionais.
O Jornalismo
Conciliava o trabalho no comércio com uma folga aos domingos por mês e os estudos, mas estava adorando aquilo tudo. Afinal, estava realizando meu sonho de cursar Jornalismo em uma universidade muito bem conceituada e com bolsa de estudos. Valeu muito a pena!
Na sequência, eu fui trabalhar no departamento de tecnologia de uma empresa de assistência 24h. Assim, tive meu primeiro contato com o mercado de seguros. E, dizem por aí, depois que começa no setor de seguros não sai mais… Depois trabalhei por longos anos em um jornal especializado em seguros no Rio Grande do Sul, onde apresentei programa de rádio para todo o Estado, sempre falando sobre seguros, e tive a oportunidade de experimentar diversos formatos.
Em São Paulo, passei a trabalhar em uma outra publicação especializada em seguros. Por lá, o destaque foi a Jornada do Seguro, realizada praticamente no início do decreto de isolamento social por conta da pandemia de coronavírus. Fizemos uma programação intensa com mais de 30h de transmissões ao vivo pelo YouTube, inclusive com a presença do então presidente da Lojacorr à época, Diogo Arndt Silva, em um dos painéis. Este evento, inclusive, teve sua segunda edição (ou seja, a primeira presencial), no último dia 05 de dezembro, em São Paulo, em parceria com a Revista Seguro Total.
Em 2022 tomei a decisão de mudar minha trajetória profissional. Estava muito feliz e realizado com tudo que tinha feito até então, mas muitas pessoas sempre me diziam para me aventurar em uma jornada empreendedora. E, querendo ou não, isso acabou acontecendo mesmo que de maneira indireta. Afinal, jornalista sempre precisa fazer uns freelas para fechar o mês, não é mesmo?
Foi assim que decidi profissionalizar minha atuação como empreendedor e encerrei todas as minhas parcerias em vigor para lançar o Universo do Seguro. O lançamento oficial foi no dia 16 de novembro de 2022 e contou com a presença de grandes personalidades e amigos do setor de seguros, como Boris Ber (presidente do Sincor-SP), Newton Queiroz (CEO da Europ Assistance), e Regina Lacerda (CEO da Rainha Seguros e Presidente do CESB).
CF – Você chegou a planejar a sua vida pessoal e profissional, conciliando as atividades para alcançar esta posição ou abraçou as oportunidades que foram se abrindo em sua vida? Como foi esta construção?
WA – Acredito que foram ambas as coisas. Para chegar em algum lugar, primeiro, faz-se necessário mirar uma direção, um caminho. Eu sempre escolhi estudar e me desenvolver. Desde que comecei a trabalhar, lá com meus 15 anos, sempre paguei os boletos! E então eu procurei dominar todos os softwares, especialmente os de design e edição de vídeo. Sempre fui apaixonado por comunicação e, especialmente, televisão – especialmente a televisão aberta, que comunica com a massa, com a população em geral.
Assim, fui me inspirando em grandes cases para ir desenvolvendo meus projetos e minha jornada profissional. Tudo sempre está em constante transformação e evolução, por isso é importante manter-se atualizado, bem informado e em conexão com outros segmentos e especialistas, trazendo o que há de melhor para quem consome nossos conteúdos e produtos.
CF – Como você costuma conciliar a atenção aos negócios, à vida social e familiar?
WA – Ultimamente eu tenho me dedicado em período integral ao Universo do Seguro e à minha segunda graduação, o curso de Ciências Econômicas. Mas nos momentos livres eu gosto muito de escutar música, desbravar novos lugares para conhecer, assistir um bom futebol (especialmente aos jogos do Grêmio e do Palmeiras) ou algum filme/série.
CF – Tem alguma espiritualidade? Pratica esportes? O que costuma fazer nos momentos de lazer?
WA – Acredito em algo maior que nos rege. Não sei o nome exato, mas o que acredito como Deus possui diversos significados e representatividades – e que são muito válidas. Sou católico, mas penso que a fé está em cada um de nós.
CF – Você prefere TV ou livro? Indique um filme ou série e um livro que lhe trouxe bons ensinamentos?
WA – Eu sou apaixonado tanto pela TV, quanto por livros. A leitura sempre esteve presente em minha vida desde muito pequeno. E minhas brincadeiras de criança sempre envolviam a apresentação de programas de televisão ou gravações caseiras em família. Um filme que me chama a atenção sempre é ‘A Procura da Felicidade’, por sua mensagem de persistência, e um livro em especial que me ajudou muito foi ‘Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas’, de Dale Carnegie.
CF – A sua trajetória profissional começou com o Design. Conte um pouco sobre como esse perfil ajuda sua atuação profissional hoje em dia.
WA – O início da minha trajetória profissional foi crucial para que eu desenvolvesse a visão 360° que possuo sobre negócios, além de domínio sobre sistemas em geral, compreensão sobre programação e outras skills, que combinadas me ajudam muito a lidar com os desafios intrínsecos à administração de uma empresa. Além disso, penso o design como um sistema, algo além de uma simples arte ou peça publicitária. O design resolve problemas e ajuda as empresas ou qualquer outro tipo de projeto a ter maior probabilidade de sucesso.
CF – Você também desenvolve um trabalho voluntário. O que isso representa para você em relação à sua contribuição com o desenvolvimento da sociedade?
WA – O início da minha trajetória profissional com um trabalho voluntário apenas reforça o que sempre defendi e acreditei. O sucesso do próximo é o meu sucesso e juntos vamos cada vez mais longe. Ter contribuído para que pessoas com 60+, crianças, adultos ou adolescentes, muitas vezes, tivessem seu primeiro contato com a informática e o mundo tecnológico moldou a minha visão em relação ao próximo, sempre com base na empatia e no colocar-se no lugar do outro.
CF – Nosso mercado visa proteger pessoas e patrimônios. Como você percebe que a comunicação pode ajudar nessa missão conjunta?
WA – O mercado de seguros tem uma função nobre e muito relevante para sociedade. Como empresário do setor de comunicação, percebo e analiso o modo como a imprensa em geral trata as pautas e informações sobre seguros e vejo o quanto ainda podemos evoluir. E essa é uma grande oportunidade para todos que integram o ecossistema de seguros.
A comunicação é a ferramenta mais eficaz para que a sociedade compreenda a relevância de pensar no futuro, na proteção e na garantia de seu bem-estar, patrimônio e negócios. Defendo, particularmente, a necessidade de acabar com o mito de que os seguros são soluções (ou devem ser) apenas para a elite da sociedade. Todos podem ter um seguro. Um seguro de Vida na atualidade está disponível por menos de R$ 10, dependendo da companhia seguradora.
A comunicação é a ferramenta mais eficaz para que a sociedade compreenda a relevância de pensar no futuro!
CF – Você observa que a informação é um direito de todos?
WA – Sem dúvida! Como defensor da livre iniciativa, penso que todos devem possuir os mesmos direitos a acessar um sistema de saúde, segurança e educação de qualidade – de modo a ampliar a oferta de oportunidades mais igualitária na nossa sociedade.
CF – Como você acredita que a Lojacorr apoia o ecossistema de seguros no Brasil na busca pela proteção da sociedade?
WA – A Lojacorr evidencia o protagonismo do corretor de seguros neste mercado, sua força e sua relevância diante do consumidor – seja ele uma pessoa física ou jurídica.
CF – O que mais te fascina no âmbito profissional?
WA – O que mais me fascina são as conexões e pessoas que fazem a diferença em nossas jornadas, especialmente em ‘momentos de inflexão’, como diria o livro do empresário Flávio Augusto.
CF – Sendo fundador do Universo do Seguro você percebe que pode fazer parte da história de milhares de vidas e famílias diretamente ligadas à sua atuação?
WA – Tenho uma felicidade muito especial em relação às trocas do Universo do Seguro com o mercado e a sociedade em geral. Sou muito agradecido a todas as pessoas que acompanham os meus trabalhos há muitos anos e também aos novos seguidores do Universo do Seguro. São a energia que motiva a fazer este trabalho cada vez melhor.
CF – Como você avalia esse primeiro ano do Universo do Seguro?
WA – Inicialmente eu fiquei muito surpreso com nosso desempenho já no primeiro ano de existência do Universo do Seguro. Encerramos o ano com mais de 300 mil acessos em nosso portal. Em dezembro, promovemos o Universo Awards, uma consulta junto ao público sobre os destaques do ano de 2023, que culminará no lançamento de um anuário especial no próximo ano. Além disso, o Universo do Seguro é uma empresa premiada e possui sua atuação em prol da diversidade e equidade no setor de seguros reconhecida pelo Troféu Lótus 2023, concedido pelo Clube das Executivas de Seguros de Brasília (CESB).
CF – O que você diria para aquele profissional que está começando a carreira, ou que já está estabelecido, mas sonha em crescer profissionalmente?
WA – Nunca desista de seus ideais. Se você tem certeza de que algo é o correto, siga em frente. Não leve o que as pessoas dizem como verdades absolutas e persista. A primeira pessoa a acreditar no seu sonho precisa ser você. Além disso, também é preciso estudar – e muito – para conhecer os principais aspectos do mundo corporativo e do negócio em que você está inserido.
CF – Como você vê o futuro do mercado da comunicação em seguros?
WA – Vejo o futuro do mercado da comunicação em seguros cada vez mais dinâmico e profissionalizado. É isso que buscamos e, como administrador do Universo do Seguro, sempre posicionei nossa mídia de forma amigável com o mercado e até mesmo com outras empresas que atuam em segmentos semelhantes aos nossos. Acredito enormemente na importância e na necessidade do jornalismo profissional para uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.
CF – Temos falado muito sobre o futuro e as habilidades que precisamos ter e desenvolver para estarmos preparados para ele. Na sua visão, como pensar no futuro, avaliando cenários e tendências, construindo empresas perenes para a sociedade? O que devemos e podemos fazer juntos para apoiar nessa construção?
WA – Acredito que o principal é acompanhar, mesmo que em segundo plano, quais têm sido as principais inovações e facilidades para fazer seu trabalho de forma mais ágil, escalável e mensurável. Quem dominar isso não terá preocupações de se posicionar no mercado. A troca de experiências é ponto fundamental para ampliar a base de conhecimento, errar menos e ter mais sucesso naquilo que é desenvolvido. Não posso deixar de destacar, claro, a relevância da experiência do usuário – no nosso caso os nossos leitores e anunciantes, por exemplo – sem eles, nada acontece.
A troca de experiências é ponto fundamental para ampliar a base de conhecimento.