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Doenças graves

Dia Mundial da Saúde: mudanças no panorama de saúde impulsionam adaptações nos seguros

Enquanto 70% das vítimas de AVC não conseguem retornar ao trabalho indenizações para doenças graves ultrapassaram 1 bilhão de reais no último ano

Dia Mundial da Saúde: mudanças no panorama de saúde impulsionam adaptações nos seguros

No Dia Nacional da Saúde, comemorado hoje – 07 de abril – a Azos, insurtech referência em seguro de vida, parceira da Lojacorr, apresenta um panorama inédito sobre como o aumento de doenças graves no Brasil está impulsionando novos comportamentos entre os brasileiros.

O aumento de doenças graves como AVC, Câncer e infartos têm impulsionado uma maior conscientização sobre a importância do seguro de vida, especialmente diante do impacto significativo dessas patologias na vida dos segurados. É o que revela um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), que mostrou que somente no ano passado as seguradoras pagaram um montante de R$ 1,2 bilhão em indenizações para doenças graves nos sete primeiros meses de 2024.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo, é uma das principais causas de incapacidade no mundo, e representa um dos expoentes que justificam as análises das seguradoras. Segundo dados da World Stroke Organization, estima-se que 70% das pessoas que sofrem um AVC não retornem ao trabalho devido às sequelas, enquanto 50% ficam dependentes de terceiros para realizar atividades diárias. Além disso, a organização aponta ainda que uma em cada seis pessoas sofrerá um AVC ao longo da vida.

Outra preocupação crescente no cenário global e nacional é o câncer. De acordo com um relatório divulgado pela Fundação Oswald Cruz (Fiocruz), a doença deve se tornar a principal causa de morte por enfermidade até 2030, com custos de tratamento que podem ultrapassar R$ 100 mil por ano. O impacto já é evidente: entre 1996 e 2020, as mortes por câncer aumentaram 122%, enquanto as causadas por enfermidades cardiovasculares – atualmente a principal causa de óbito no país – cresceram 43% no mesmo período.

É diante desse panorama que o mercado segurador tem se movimentado para oferecer coberturas mais abrangentes e específicas, acompanhando as mudanças nas demandas de saúde da população. A Azos anunciou recentemente o lançamento do DG30, uma cobertura para doenças graves, cirurgias e transplantes. A novidade, que inclui cobertura de patologias como câncer, AVC, infarto agudo do miocárdio, paralisia de membros, Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla – esta última, a condição neurológica mais comum em jovens adultos, com idade média de diagnóstico aos 30 anos, de acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM)


Proteção é importante também para os mais jovens

Esse movimento de adaptação do mercado de seguros é evidenciado por dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que apontam um investimento de R$ 3,97 bilhões em 2023 por parte dos contratantes em coberturas para casos graves – um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior. 

Além disso, uma pesquisa da própria Azos revelou que as coberturas mais contratadas estão diretamente ligadas a doenças graves: câncer (70,7% dos sinistros abertos), infarto agudo do miocárdio (9,8%) e AVC agudo (5,3%). Os dados demonstraram ainda uma preocupação crescente não apenas entre os mais velhos, mas também em um público jovem, especialmente em um momento em que o Brasil registra um aumento expressivo nos diagnósticos de câncer.

“A cobertura de doenças graves representa um passo estratégico não apenas para as empresas de seguro, mas para o mercado segurador brasileiro, que precisa acompanhar as transformações do cenário de saúde no país. Com o aumento expressivo dos casos de doenças graves, oferecer uma cobertura mais ampla é essencial para garantir proteção financeira em um momento em que os impactos dessas enfermidades são cada vez mais significativos. Ampliar a cobertura significa oferecer mais tranquilidade em um momento em que o impacto financeiro das doenças graves pode ser devastador”, destaca Rafael Cló, CEO da Azos.

Além do crescimento dentro da cobertura de doenças graves, o setor segurador observa mudanças expressivas no perfil etário dos contratantes. Uma pesquisa da Azos revela um aumento significativo na adesão de faixas etárias mais jovens, com destaque para o grupo de 20 a 24 anos, que apresentou um crescimento de 139%, e o de 25 a 29 anos, com um avanço de 118% entre 2023 e 2024. Já a faixa de 30 a 34 anos representou 16,92% das apólices contratadas em 2024, enquanto o grupo de 35 a 39 anos se destacou com 21,36% das contratações e um crescimento de 100% no período. Esses dados indicam uma tendência de maior conscientização sobre a importância da proteção financeira em diferentes fases da vida.

“Enxergamos um mercado em transformação, impulsionado tanto pelo aumento da conscientização sobre saúde quanto pela diversificação do perfil de quem procura proteção. O crescimento expressivo entre as faixas etárias mais jovens é um reflexo dessa mudança de mentalidade. O desafio permanece em expandir o acesso às coberturas e educar a população sobre a importância de se proteger financeiramente contra situações imprevistas, especialmente diante do aumento de patologias severas”, finaliza Rafael Cló.

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