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Lideranças do setor celebram a data e confirmam a importância para a conscientização das pessoas sobre a necessidade de proteção
Com informações da Revista Apólice
No dia 14 de maio foi celebrado nos continentes americanos e na Espanha o Dia Continental do Seguro. O objetivo da comemoração é dar visibilidade para o mercado de seguros, que protege a vida e o patrimônio das pessoas. A data foi instituída oficialmente durante a 2ª Conferência Hemisférica de Seguros, em 1948, no México, em homenagem a realização da 1ª Conferência de Seguros, que aconteceu em 1946, em Nova York. O dia também marca a data da fundação da Fides (Federação Interamericana de Seguros).
Além da data ser destinada a conscientizar a população sobre a necessidade da proteção dos seus bens, é também comemorada a importância do setor para a economia. O seguro proporciona o que os economistas chamam de “externalidades positivas”. Isto é, seus efeitos positivos transbordam para os demais segmentos da economia, permitindo o incremento do consumo, dos lucros, de empregos e o aumento do bem-estar social.
Com o lançamento do PDMS (Plano de Desenvolvimento do Mercado de seguros), até 2030 o setor quer ampliar seu alcance e quase dobrar a sua participação no PIB do Brasil, passando de 6,5% para 10%; aumentar em 20% a população segurada; e expandir o volume de indenizações de 4,6% para 6,5%. Em janeiro, de acordo com dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), o segmento arrecadou R$ 31,15 bilhões.
De acordo com Boris Ber, presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), o mercado de seguros desonera o governo de diversos custos, como, por exemplo, as despesas com saúde que iriam cair sobre o SUS. “As corretoras e seguradoras geram uma quantidade gigante de empregos no Brasil todo, e também volume de impostos muito bem fiscalizados. No caso das corretoras, a grande maioria está no SuperSimples, o que contribui com o orçamento da união. Portanto, é fundamental que nossos governantes nos apoiem e reconheçam a importância do segmento investindo em ações que promovam a penetração do seguro”.
Para a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), uma das entidades fundadoras da Fides (Federação Interamericana de Seguros), o Dia Continental do Seguro é uma oportunidade para reforçara relevância do setor e seus profissionais, além de destacar a necessidade da integração entre os mercados seguradores internacionais. “O setor tem se mostrado cada vez mais dinâmico, e a troca com outros países representa não apenas novos aprendizados e oportunidades, mas também um mercado global mais robusto e promissor que contribui para um futuro mais sustentável e economicamente saudável”, explica Dyogo Oliveira, presidente da entidade.
Em 2023, o Dia Continental do Seguro completa 75 anos de existência. Antonio Trindade, presidente da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), ressalta como o mercado evoluiu ao longo desses anos. “O seguro vem acompanhando a evolução da economia e dos hábitos de consumo há muitas décadas. Em 1970, por exemplo, quando se falava em seguro, um dos primeiros itens de consumo que o brasileiro pensava era o automóvel. Seis décadas depois, ele divide espaço com a proteção securitária de aparelhos celulares e de pessoas e empresas contra riscos cibernéticos”.
A Susep, por meio de sua assessoria de imprensa, reforçou a importância da entidade enquanto reguladora para a divulgação da cultura do seguro, trabalhando também para difundir o conhecimento acerca da sua atuação e dos produtos relacionados aos mercados supervisionados, além de proporcionar uma maior aproximação com a sociedade. “Através da aquisição de informação e conhecimento sobre seguros, o cidadão poderá tomar decisões mais adequadas à sua realidade e que lhe permitam aumentar seu bem-estar, melhorando suas próprias condições de vida e, consequentemente, a do país”.