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Evolução

Economista analisa primeiros números de 2025 do setor de seguros

Francisco Galiza acredita que o mercado pode atingir um crescimento de 10% até o fim do ano

Economista analisa primeiros números de 2025 do setor de seguros

A 234ª edição do Panorama do Seguro, programa do Sindseg SP, destacou os primeiros dados econômicos e do mercado segurador em 2025. A partir daí, algumas previsões podem ser feitas.

Apresentado pelo jornalista Paulo Alexandre, o programa conta com as informações do consultor econômico Francisco Galiza. Confira a edição na íntegra em: https://www.youtube.com/watch?v=6devxJ4HxnU

Economia brasileira

Foram apresentados dois gráficos importante, que são as previsões de crescimento do PIB e da taxa de inflação para 2025.

Para Galiza, a economia brasileira deve crescer cerca de 2% neste ano, com inflação prevista em 5,5%, acima do limite da meta, mas com tendência de desaceleração nos próximos meses.

 “Nesse momento, o PIB cresceria a uma taxa de, aproximadamente, 2% ao ano, com uma inflação de 5,5% (acima do limite da meta, que é de 4,5%). São números razoáveis, tipo ‘copo meio cheio, meio vazio’. Enfim, isso permitirá que as empresas mantenham a sua taxa de desenvolvimento”, destacou Galiza.

E o mercado de seguros?

Focando no setor, o especialista também apresentou dois gráficos, com os dados até fevereiro. No mercado de seguros, os números disponíveis até fevereiro apontam para um crescimento de 9% nos prêmios, o que, frente à inflação, representa ganhos reais para o setor.  “Os dados estão muito recentes, mas podemos dizer que a abertura foi boa, com uma taxa de crescimento média de 9% a 10% ao ano. Os números ainda estão muito iniciais, temos que ressaltar”, disse.

Galiza acredita que, se o ambiente econômico continuar favorável, o mercado pode atingir um crescimento de 10% até o fim do ano.

Outro destaque foi a estimativa de rentabilidade das seguradoras, com margens projetadas entre 24% e 25%, como tem sido o seu nível histórico nos últimos anos, um pouco abaixo dos 28% de 2024, mas ainda sólidas.

Galiza concluiu que os indicadores são positivos neste início de ano e que o desempenho do setor dependerá do desdobramento dos próximos meses.