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Transportes

Roubo de cargas: estudo aponta produtos, regiões e horários de maior incidência

Programa Panorama do Seguro analisou o cenário que influencia diretamente o setor de seguros de transportes

Imagem: Adobe Stock
Imagem: Adobe Stock

De acordo com a Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), foram registradas mais de 13 mil ocorrências de roubos de cargas em 2022, o que causou um prejuízo de R$ 1,2 bilhão.

Um levantamento pela BRK, Buonny e Opentech, gerenciadoras de risco da plataforma nstech, referente a 2022, mostra que a Região Sudeste concentrou mais de 75% das ocorrências e o estado de São Paulo lidera de forma absoluta o ranking de roubo de cargas no Brasil, com 47,6% dos prejuízos.

Entre os produtos mais visados nesse estado estão: cargas fracionadas, produtos alimentícios, cigarros e eletroeletrônicos; já as ocorrências foram concentradas às segundas-feiras e sextas-feiras, das 12h às 14h e das 18h às 20h. 

Na busca por manter a segurança do motorista e garantir que as cargas sejam entregues, as empresas de gerenciamento de riscos investem, principalmente, na digitalização de processos, em especial na integração das tecnologias operacionais por meio de tecnologias de Inteligência Artificial (IA), Automação de Processos Robóticos (RPA) e Machine Learning para maior confiabilidade na mitigação de sinistros e redução de perdas para os clientes.

Análise do roubo de cargas

Esse foi o tema da 172ª edição do programa Panorama do Seguro, realização do Sindicato das Seguradoras do estado de São Paulo (Sindseg SP), que foi ao ar nesta sexta-feira, 18 de agosto (assista em  https://www.youtube.com/watch?v=s-lBFLlhHJU). Apresentada por Paulo Alexandre, a atração conta com a participação do Consultor Econômico do Sindseg SP e diretor da Rating de Seguros, Francisco Galiza. Nesta edição, Galiza destrinchou em detalhes o estudo sobre roubo de cargas, um assunto muito importante no segmento de seguro de transportes.

“A nstech, empresa especializada em logística, divulga trimestralmente um estudo sobre roubo de cargas”, comentou Galiza.

Ele disponibilizou o link e a capa do estudo de 2022:

https://www.nstech.com.br/uploads/EBOOK_Analise_de_Roubos_2022_nstech.pdf

“Eu trouxe os dados de 2022 do estudo intitulado de Análise anual de roubo de cargas nstech. O texto aborda vários critérios de análise, por exemplo, por tipo de carga em função do valor do prejuízo”, explicou. “É um trabalho interessante, sobretudo para quem lida com esse assunto”.

Análise segmentada

A análise é separada por vários critérios. A primeira separação é por carga:

“As operações com cargas fracionadas (diversos produtos em um só veículo) com 35,5%. Na sequência temos os produtos alimentícios com 21.5% e em terceiro lugar, com 6,5%, estão os eletroeletrônicos. Essas estão entre as mais visadas pelas quadrilhas de roubo de cargas”, explicou Galiza.

Outra separação é por região e horário das incidências. “Desse valor, 75% vindo da Região Sudeste”, disse o especialista.

A seguir, a distribuição pela hora do roubo, também em função do prejuízo.

“Enfim, há mais dados na referência citada. Fica a dica”, finalizou o consultor de economia.

Apresentado pelo jornalista Paulo Alexandre e pelo consultor de economia Francisco Galiza, o programa tem três edições por mês e podem ser conferidas no canal do Sindseg SP no YouTube.