Viajar é uma das maiores alegrias da vida. Seja em uma roadtrip pelo interior da Itália, seja em uma conferência em São Paulo ou um mochilão pela Europa, cada viagem traz histórias únicas e aprendizados valiosos. Mas a verdade é que, por mais que planejemos todos os detalhes, os imprevistos não marcam hora para acontecer. E quando falamos de saúde fora de casa — especialmente fora do Brasil — o imprevisto pode custar muito caro.
Por isso, na minha experiência, a cobertura mais importante de um seguro viagem é, sem dúvida, a de Despesas Médicas e Hospitalares. Imagine precisar de atendimento médico em países como os Estados Unidos ou em nações europeias. Nessas regiões, o custo de uma simples consulta pode ser exorbitante. Diferente do Brasil, onde mesmo com todas as falhas, o SUS oferece uma rede de atendimento gratuita, fora do país essa opção simplesmente não existe para turistas. Sem um seguro adequado, um simples mal-estar pode se transformar em uma dívida considerável.
Lembro-me de um caso recente de uma cliente que participou de um evento em São Paulo. Durante um coquetel, ela consumiu um prato à base de frutos do mar sem saber que tinha alergia severa. A reação foi grave, e ela precisou ser levada às pressas para o Hospital Albert Einstein — um dos melhores do país, mas também um dos mais caros. Felizmente, ela tinha um seguro viagem que cobriu todas as despesas do tratamento, evitando que o incidente se transformasse em um prejuízo financeiro.
Agora, o grande erro que muitos cometem é escolher o seguro apenas pelo preço, sem consultar um corretor de seguros especialista. As plataformas digitais facilitam a vida, mas o barato pode sair caro. Nem todos os planos são iguais, e cada destino tem suas exigências. Em muitos países europeus, por exemplo, é obrigatória a apresentação do seguro viagem na imigração. Se o seguro contratado não atender aos requisitos mínimos, você pode até ser impedido de entrar no país.
Outro mito comum é achar que o seguro oferecido pelo cartão de crédito ou pelo plano de saúde é suficiente. Essas opções, geralmente, possuem coberturas muito limitadas, que não contemplam situações como extravio de bagagem, cancelamento de voo ou até mesmo um simples atendimento odontológico. É aquele tipo de descoberta que ninguém quer fazer apenas no momento do aperto.
A mudança no comportamento dos viajantes é visível. Hoje, com a difusão de informações pelas redes sociais, mais pessoas estão percebendo a necessidade de um seguro viagem completo. Casos de influenciadores digitais que enfrentaram perrengues médicos no exterior servem como alerta valioso. Os viajantes estão mais atentos e buscando proteção adequada, e isso abre uma excelente oportunidade para nós, corretores de seguros.
O papel do corretor é ser um facilitador, conectando os melhores produtos às reais necessidades dos clientes. Sabemos que cada viagem é única: há seguros específicos para viagens aéreas, terrestres e até para quem vai explorar um destino de moto. Uma escolha errada pode levar à falta de cobertura no momento em que o segurado mais precisa.
Sempre recomendo: contrate seu seguro viagem antes do embarque. Parece óbvio, mas muitos viajantes só se lembram disso depois que o problema acontece, e aí pode ser tarde demais.
Viajar com segurança é viajar com tranquilidade. O seguro viagem não é apenas uma formalidade ou um custo extra; ele é uma garantia de que, seja qual for o imprevisto, você terá alguém para ajudar. E essa certeza não tem preço.