O mercado de seguros em 2023 vem apresentando bom desenvolvimento desde o início do ano. Em todo o país, a média de alta está em torno de 10%. Definitivamente, ultrapassando as adversidades sociais, econômicas e políticas. Apenas na Lojacorr, que reúne mais de seis mil profissionais em suas corretoras de seguros e que atuam em mais de 4.500 municípios, a alta foi de 21,46% no semestre.
Paolo Andrea Bonazzi, gerente Comercial, explica que a Lojacorr vem se desenvolvendo. Isso porque trata-se de uma rede de compartilhamento e oferece acesso a mais de 40 companhias seguradoras, “Consequentemente, gera ao corretor um leque grande de produtos”, aponta.
Outro motivo está no mix de carteira do corretor. “Em suma, o profissional começou a analisar e ver outros ramos de forma estratégica para reter o cliente e deixar ele mais protegido. Normalmente, muitas corretoras são focadas em seguro automóvel. Mas os corretores viram além, diversificando carteira, produzindo em outros ramos. Da mesma forma, o próprio resultado de produção mostrou isso. Três outros ramos cresceram mais do que o Seguro Auto”, explica.
Números de seguros
A alta do semestre na Lojacorr identificou uma diferença de R$ 122,6 milhões a mais que o 1º semestre de 2022. Em resumo, somou um total R$ 694 milhões em produção, considerando R$ 630,66 milhões em seguros, R$ 30,8 milhões em consórcios e R$ 32,59 milhões em produtos financeiros.
Entre os ramos de produtos, o Seguro Condomínio foi o destaque, ocupando o primeiro lugar com um crescimento de mais de 60%, em segundo o Multirrisco/Rural com 32,49% e em terceiro o Seguro de Responsabilidade Civil – Ônibus somando 25,78%.
O resultado demonstrou ainda o crescimento de produção nas regionais, sendo que SP Centro Norte teve um aumento de 32,48%. Em segundo lugar, houve 20,67% de crescimento na regional do Centro Sudeste. Na sequência, 19,57% na região Sul e de R$17,88% no Norte Nordeste.
Além disso, Dirceu Tiegs, presidente da Lojacorr fala também do envolvimento do ecossistema e como o conceito de comunidade impulsionou a produção. “Do mesmo modo, houve um fortalecimento de todo o ecossistema. Os laços da comunidade entre corretores, unidades e seguradoras se fortificaram e exerceram um papel decisivo de apoiar, promover soluções ideais, assertivas e personalizadas para o cliente. A tecnologia é um meio para favorecer o fator humano e, principalmente, o papel fundamental do corretor”, finaliza.
Brasil
Por outro lado, a arrecadação do setor, no acumulado até maio de 2023, foi de R$ 148,86 bilhões. Isso representa alta de 7,9% em relação ao mesmo período de 2022, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Conforme os dados, os segmentos de seguros de danos e pessoas, excluindo-se o VGBL, apresentaram crescimento de 13,3% no acumulado até maio de 2023, em relação ao mesmo período de 2022.
Já os seguros de danos continuam apresentando bom desempenho, com crescimento de 16% na arrecadação de prêmios na comparação do acumulado até o quinto mês de 2023 com o mesmo período de 2022. Na linha de seguros de pessoas, o seguro de vida teve destaque, atingindo o montante acumulado de R$ 11,75 bilhões, valor que representa um crescimento de 10,9% em relação ao mesmo período de 2022.