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Vida e Previdência

Longevidade criará novos produtos em seguros

Longevidade criará novos produtos em seguros

Em poucos anos, o mercado irá inovar no segmento para suprir aumento da longevidade e diminuição dos benefícios do seguro social

O envelhecimento já está sendo visto com olhos mais atentos por diversos mercados. Esse é o caso das companhias de seguros, que terão oportunidades de oferecer soluções para este público que cresce a cada dia. Na visão de Nilton Molina, hoje com 87 anos, presidente do Conselho de Administração e acionista controlador da MAG Seguros, com 56 anos de atuação no mercado segurador, esse é um público que requer a atenção do corretor desde já. Isso porque a cada três anos cresce a expectativa de vida e em 2060 ela estará em torno de 80 anos. 

Na palestra “Aspectos sociais, econômicos e comportamentais da longevidade e seus impactos nos negócios de seguro de vida e previdência”, durante a 7a Convenção Nacional da Lojacorr, no dia 02 de junho, Molina, que acumulou ampla experiência que hoje o coloca entre os mais conceituados especialistas do ramo de seguro de vida e previdência, destaca uma carência enorme de especialistas no assunto. Segundo o presidente, há mais de 40 anos ele busca evidenciar o produto entre os corretores. 

Na década de 50, havia 50 pessoas produtivas para cada um idoso. Hoje, são duas produtivas para cada um idoso. Esse impacto geracional já demanda uma preocupação das pessoas em comprar proteção e longevidade. “Essa análise do aumento da longevidade e da diminuição dos benefícios do seguro social fazem com que em 10 ou 15 anos, a maior aposentadoria seja de no máximo um salário mínimo. Por isso, a atenção das pessoas com sua velhice é fundamental e a dica é que façam a sua poupança ao longo da vida desde já”, pondera.

Molina que também compõe o Conselho Consultivo da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) disse que ele mesmo já poderia criar diversos produtos pensando nesta projeção. Entre eles, alguns que ele considera uma tendência são: cuidados de longo prazo pela perda prematura da autonomia física e ou intelectual, capital segurado para cobertura de eventos de saúde, hipoteca reversa quando o imóvel sustenta o proprietário na velhice, compra atuarial, em que há moradia com todo o suporte para esses idosos na última milha da vida, e capital segurado na velhice.