O modelo de Negócios Compartilhados da Lojacorr é uma ferramenta para capacitar o corretor a ampliar sua atuação, especialmente em produtos que exigem conhecimento técnico mais aprofundado, como os consórcios.
Embora o mercado de seguros e o de consórcios possuam dinâmicas distintas, ambos convergem na busca por segurança e planejamento financeiro para os clientes. Para o corretor, a habilidade de transitar entre esses dois universos se torna um diferencial que expande seu portfólio e sua carteira de clientes.
Para entender a relevância desse modelo na prática, conversamos com o especialista Jacimar Gomes Mendonça, sócio da Hold Planos de Saúde, Seguros e Consórcios, e com Iane Rocha, gerente comercial da Regional Lojacorr Centro Sudeste.
As experiências de ambos demonstram como a colaboração entre corretores pode ser traduzida em resultados concretos, em crescimento sustentável e em uma cultura de cooperação que beneficia a todos os envolvidos.
Expertise como um ativo compartilhado
A venda de consórcio, por suas especificidades, pode parecer um terreno complexo para o corretor que atua majoritariamente com seguros. Aspectos como percentual de taxa de administração, urgência na contemplação e funcionamento de lances são temas que exigem conhecimento técnico.
É nesse cenário que o modelo de Negócios Compartilhados se torna um facilitador.
“O modelo de Negócios Compartilhados da Lojacorr é um verdadeiro facilitador para que corretores, mesmo sem domínio técnico em consórcios, possam oferecer o produto com segurança e assertividade”, afirma Mendonça.
O especialista se coloca como um suporte estratégico, um “braço técnico” para os colegas da rede. Ele é responsável por estruturar a proposta de acordo com o interesse e o perfil de cada cliente, transformando uma oportunidade em resultado.
Para ele, o principal benefício é a capacidade de ampliar o portfólio e a receita, sem precisar se aprofundar em um novo segmento. A parceria é transparente: todo o atendimento é feito em nome da corretora que indica o cliente.
Como ressalta Iane, o corretor pode contar com o apoio de um especialista da rede para conduzir todo o processo, da abordagem inicial ao fechamento, mantendo o vínculo com seu cliente e garantindo que o consumidor final receba um atendimento qualificado.
“O corretor pode focar em gerar oportunidades dentro da sua base de relacionamento e contar com o suporte técnico de quem vive o consórcio no dia a dia. Ganha o corretor, ganha o especialista, ganha o cliente — e, claro, ganha toda a rede”, explica Iane.
Capilaridade da Lojacorr em ação
A colaboração dentro da Lojacorr permite que os negócios se expandam para além das fronteiras geográficas. A capilaridade, um dos principais benefícios do modelo, possibilita que corretores com especialidades distintas atuem em conjunto, explorando mercados que seriam inatingíveis de forma isolada.
Mendonça compartilha exemplos práticos de como essa colaboração funciona. Ele já contribuiu com negociações em diferentes regionais, como Vale do Aço, Belo Horizonte, Goiânia, Brasília e Rio de Janeiro. Recentemente, ele atuou em uma negociação de R$ 3,5 milhões para um corretor especialista no agronegócio, atendendo a um perfil de cliente com comportamento de compra à vista.
Em outro caso, ele atendeu a demanda de um cliente de outra regional que já estava em negociação avançada com o Sicoob. Apresentando os diferenciais do consórcio da rede, ele conseguiu evidenciar a superioridade do produto e concretizar a venda.
Essa dinâmica ilustra o ponto de Iane: o modelo de Negócios Compartilhados é uma “ponte” que possibilita atender clientes em regiões onde a corretora do parceiro não tem presença física. Isso amplia a área de atuação e fortalece a competitividade da corretora no mercado.
“O corretor se torna capaz de competir com grandes players do mercado, mesmo que esteja em uma cidade pequena ou que não atue diretamente com consórcios”, afirma Iane.
Confiança é um obstáculo cultural
Muitos corretores têm receio de entrar no mercado de consórcios por considerá-lo complexo. Esse obstáculo cultural é, segundo Iane, um dos principais desafios para o sucesso da iniciativa. No entanto, o modelo de Negócios Compartilhados foi criado justamente para transformar esse receio em oportunidade.
“Na prática, o corretor não precisa ser um especialista para começar a vender consórcios. Ele precisa apenas identificar a oportunidade na base dele e acionar o especialista da Regional”, explica Iane.
O corretor acompanha todo o processo, mantendo a relação com o cliente, enquanto o especialista assume a parte técnica. Essa parceria “ganha-ganha” permite que o corretor aprenda na prática, sem pressão, e com o apoio de um parceiro de confiança.
Mendonça também reforça a importância da transparência nas negociações. Ele destaca que, ao contrário de parcerias com profissionais de fora da rede, o processo de Negócios Compartilhados na Lojacorr é formalizado por um contrato e a divisão do comissionamento é feita diretamente pela empresa. “Um processo que traz segurança ao corretor detentor da carteira, e eu atendo o cliente como especialista vinculado à sua corretora.”
Fortalecendo a carteira
O modelo de Negócios Compartilhados é uma forma de aumentar a competitividade e a fidelização de clientes e segurados. No segmento de consórcios, que é uma solução de médio e longo prazo, a expertise compartilhada eleva a percepção de valor que o cliente tem da corretora.
De acordo com Mendonça, “todo cliente é potencial para consórcio”, seja para a aquisição de um bem, seja como forma de alavancagem patrimonial ou aposentadoria futura. Quando conta com um especialista, corretor é capaz de apresentar essas possibilidades e blindar sua carteira de clientes, oferecendo um mix de produtos mais amplo e completo.
Iane complementa e explica que o modelo permite entregar soluções com confiança e precisão. “O cliente entende que está sendo bem assistido, que há conhecimento por trás da oferta e que a recomendação foi feita pensando no seu melhor interesse. E quando o cliente sente essa segurança, ele volta. Ele fideliza.”
Futuro colaborativo
Os principais entraves, como a barreira do conhecimento e a resistência cultural, estão sendo superados com ações de conscientização e capacitação nas regionais. A meta, segundo Iane, é desmistificar o produto e mostrar que o compartilhamento não é uma perda de protagonismo, mas um ganho em eficiência, alcance e aprendizado.
A estratégia para os próximos anos é usar a ferramenta para abrir novas frentes de negócio e tornar o consórcio uma oferta natural no portfólio das corretoras. A parceria entre corretores e especialistas, como a de Iane e Mendonça na Regional Centro Sudeste, é um exemplo prático de como essa sinergia funciona. “Todo mundo fica feliz e a parceria tem uma sintonia muito boa, onde falamos a mesma linguagem”, conclui Iane.