A corretora Sonia Regina Nogueira Pinheiro conheceu seguros quando trabalhou no banco Itaú por 14 anos. Ela gostava tanto de vender apólices que até tirou a habilitação profissional de corretora de seguros enquanto estava na empresa. “Fiz uma carreira legal lá, cheguei a gerente de agência, mas comecei a pensar em empreender com algo por conta porque banco é uma loucura, queria ter mais qualidade de vida”, recorda.
Essa virada aconteceu no ano de 2001. “Pensei em alguma atividade que não tivesse estoque, o pessoal descontava muito duplicata lá no banco e eu achava muito chato esse setor”. Como era gerente de varejo, vendia alguns seguros, tinha tirado habilitação da Susep, pensou que era uma boa opção investir na carreira de corretora.
Atuação como corretora de seguros
Sonia conta que pensava que conhecia sobre seguros, mas quando se tornou corretora independente viu um horizonte muito maior. “A prática é bem diferente. Senti um impacto, vi que os gerentes de banco conhecem muito superficialmente sobre seguros”.
Para pegar prática de mercado, ela, inicialmente, trabalhou em uma corretora de um amigo. Exatamente um ano depois, em outubro de 2002, Sonia já abriu sua própria corretora, a Hamurabi, na cidade onde mora, Campinas. “Escolhi este nome junto com minha irmã, que é jornalista, com base na história do seguro. Foi no Código de Hamurabi que começou a existir o seguro na lei, na época das expedições marítimas, quando as pessoas começaram a ter preocupação com a perda de cargas”, explica.
A empreendedora pensou em abrir a empresa com uma sobrinha que trabalhava em banco também, mas ela acabou não saindo do emprego, e então iniciou sozinha, montando seu escritório. “Fui bastante ousada, porque ainda não tinha carteira de clientes, mas abri uma sala e comecei. Meu início foi trabalhar os clientes que eu conhecia do banco”. Para fazer uma receita mais imediata, ela focou no seguro automóvel. “Todo mundo falava para não ir por esse caminho, mas era o que se vendia”.
Em 2011, conheceu seu marido Tadeu, que trabalhava na área comercial como supervisor de vendas. Ele acabou ficando desempregado no início de 2012 e então Sonia o convidou para atuar na corretora vendendo seguros. “Deu super certo, e desde estão é meu parceiro nos negócios também”. Quando se conheceram Sonia tinha 45 anos e Tadeu já tinha quatro filhos, então acabaram não tendo novos herdeiros.
Além de Sonia e Tadeu trabalham na Hamurabi duas colaboradoras. Mais recentemente integrou a equipe o primo de Sonia, Evaldo, já era corretor muito antigo. “Ele veio como preposto da corretora e tem uma produção bem legal também dentro da rede, nos unimos com o objetivo de nos tornarmos Ouro na Lojacorr”, afirma.
Apoio da Lojacorr
Somente 16 anos depois da fundação da empresa, em 2018, a Hamurabi ingressou na Lojacorr. “Em 2016 já estava pensando em me unir a um grupo, vi que estava tendo este movimento no mercado e que seria muito importante para nos fortalecermos. Conversei com o gestor da Unidade Lojacorr Campinas-Jundiaí, Rafael Brentegani, porém tive um câncer de mama e minha cabeça ficou para outras coisas”, lembra. “Passado o tratamento, voltei a conversar com Rafael e ingressamos em março de 2018”.
Como ela teve experiência anterior sem a Lojacorr, avalia que a decisão foi muito acertada. “Tínhamos uma ideia de que a Lojacorr era para corretor iniciante, mas conversando com o Rafael vi que não era nada disso. Achei que fazia muito sentido, como ainda faz, tudo o que a empresa nos oferece”.
Entre as vantagens de pertencer à Lojacorr ela destaca a assistência jurídica, bem como o acesso a mais de 40 companhias e a informações do mercado. “Era uma necessidade que eu tinha quando estava sozinha, ficar indo atrás de informação. Agora é mais fácil, então para nós aqui fez todo o sentido”, conta.
Outro ponto que Sonia na rede valoriza é a amizade com os colegas. “Depois da pandemia os encontros ficaram mais raros, com a correria a maioria acontece online, mas de vez em quando ainda tem os happy hours que são ótimos para manter a amizade e conversar bastante”. A corretora de seguros é generalista, mas estabelece parcerias quando aparece algum seguro de ramo mais específico, como responsabilidade civil ou mesmo saúde.
Fortalecimento e crescimento
Tadeu trouxe sorte desde o início. “Logo que começou, em 2012, ele conversou com um amigo dele que trabalhava no CNPEM – Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, um laboratório de alta tecnologia que tem aqui em Campinas, e fechamos uma grande apólice de seguro de vida para os funcionários”, conta. Em 2019, fechamos outro seguro nesta empresa, uma apólice de Riscos Nomeados do Sirius, o novo laboratório. “Devo muito à Lojacorr porque não conseguiríamos fazer esta negociação se não fosse o nome da rede. Mostrou bem a força da rede nessa ocasião”, ressalta.
Essa empresa tinha, na época, 430 funcionários, hoje são já mais de mil, e continua cliente da Hamurabi Corretora de Seguros.
Para a corretora Sonia, ficou muito claro que somente foi possível realizar o estudo técnico detalhado de forma colaborativa e a apresentação da proposta em função de a corretora um dia ter tomado a decisão de embarcar junto à Lojacorr. “É muito gratificante essa conquista e devemos ao fato de sermos Lojacorr. Quando entrei para a Lojacorr o Rafael me contou que uma corretora da rede tinha fechado um seguro empresarial no valor de R$ 700 mil eu achei incrível e fiquei imaginando se um dia a gente também faria um negócio desse porte. Pouco mais de um ano depois, fechamos este seguro, uma apólice de R$ 700.568,56, vencendo concorrência muito acirrada com um dos maiores bancos do Brasil”, comemora.
“E tem mais. No fim de março de 2022, Rafael me liga e diz que a Hamurabi tinha ganhado uma viagem para a França, campanha da AXA. Respondi que devia ter algum engano, pois não tínhamos uma produção para isso, e então ele confirmou que tínhamos ganhado por causa dessa apólice, onde a AXA fez parte do cosseguro. Foi incrível!”.
“Depois de pouco tempo de Lojacorr vivemos essa experiência com o resultado positivo. Que seja inspiração para todos: é possível, acreditem!”, comemora.