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Locação

Aluguéis comerciais impulsionam seguro fiança locatícia

Corretor de seguros precisa estar antenado às oportunidades de negócios no setor imobiliário

seguro fiança
Imagem: Envato Elements

Mesmo a alta no preço dos imóveis, que foi de mais de 50% nos últimos cinco anos (Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), não tem afetado o aquecimento do mercado imobiliário. O que estava até pouco tempo atrás estagnado era o aluguel de imóveis comerciais, mas que já começou a aumentar. O Índice FipeZap divulgou alta de 1,11% no aluguel comercial, estimulado pelo retorno ao trabalho híbrido e presencial. Da mesma forma, os aluguéis residenciais continuam aquecidos. A economia mostra reação e o PIB nacional cresceu 0,8% no primeiro trimestre deste ano. 

Com isso, o setor de seguros também aquece e amplia as oportunidades para corretores de seguros que atuam com fiança locatícia. Apenas na Lojacorr, a alta foi de 55% de janeiro a maio na comparação com o ano passado. 

Ao optar pelo seguro fiança, em vez de outras modalidades de garantir a locação, o seguro ganha praticidade. Hoje, um processo de análise com as seguradoras é muito simples. A contratação é efetiva e sem necessidade de depender de terceiros, além de ser financeiramente acessível. O seguro fiança se encaixa dentro de uma despesa locatícia. 

Benefícios do seguro fiança

Vanderlei Boiça Lima, corretor de seguros, especialista em garantias securitárias locatícias desde 2000, diz que existem casos em que o inquilino acaba tendo que se condicionar a locar um imóvel que não era bem o que ele desejava devido à garantia. “Com o seguro fiança, ele pode escolher o imóvel que ele bem entender dentro das suas possibilidades, de uma maneira muito fácil e prática”, diz.

O seguro-fiança evoluiu ao longo do tempo. Hoje, as restrições são menores na amplitude das coberturas, e principalmente, nas burocracias e custos cadastrais. “Há alguns anos, o corretor precisava coletar as informações bancárias do segurado, referências e confirmar todas as informações pessoais. Para análise na pessoa jurídica era ainda mais complexo. Hoje, tudo é digital. Poucas operações necessitam de intervenções físicas”, conta.

Além disso, a relevância para o mercado imobiliário do seguro fiança é uma mudança de paradigma. O especialista explica que no passado as pessoas precisavam de indicação e do fiador. Hoje, com a identificação da pessoa e os seus dados há mais possibilidades de moradias e abertura de empreendimentos, como na caso dos aluguéis comerciais devido ao aumento na abertura de empresas e locação. “Para todas essas variáveis ligadas aos interesses de um imóvel são facilitadas pelo seguro-fiança, podendo dar escala. Imobiliárias têm condições de alugar muito mais do que alugariam em um sistema antigo, e ainda totalmente garantido”, finaliza.