Edson Spadácio era mecânico de manutenção quando aos 22 anos, em 1999, sofreu um grave acidente de moto. Ele teve 14 fraturas, fez três cirurgias e ficou com uma haste mecânica na perna, o que dificultava trabalhar como mecânico.
Estava pensando em buscar outra profissão quando foi levar o carro de seu falecido sogro para fazer uma vistoria em uma corretora de seguros. Ele que já era cliente há muito tempo, comentou o caso com o corretor e foi convidado para trabalhar lá.
Início no setor
Assim iniciou na venda de seguros em sua cidade Santa Bárbara do Oeste, interior de São Paulo. Dois meses após, Edson pediu para o chefe oferecer um curso, pois muitas perguntas dos clientes ele não sabia responder. E então o dono da corretora o inscreveu no curso de habilitação de corretores de seguros da então Funenseg (atual ENS). “Pensei que fosse um simples treinamento para fazer seguro automóvel, mas a ideia do dono da corretora, que também estava tirando sua habilitação, era me levar junto para o curso que acontecia em Campinas, cidade vizinha, para dividir combustível e pedágio. Mas quando eu comecei a aprender me agarrei firme e vi que era a oportunidade da minha vida”, relata.
Edson trabalhou por 10 meses nesta corretora de seguros. Quando estava prestes a se formar, o dono da corretora veio conversar para saber se Edson tinha a intenção de montar um escritório, enfatizando que metade da carteira que ele tinha feito deveria ficar na corretora quando saísse. Com isso, a esposa de Edson, Juliani, o incentivou a montar logo sua empresa, para não perder tanto.
Empreendendo na corretagem
O dinheiro da rescisão ele colocou numa conta poupança que ia segurando as contas no início. Começou como pessoa física em 2002 e quando percebeu que ganhava volume e abriu a ES Corretora de Seguros, em 2004. “Comecei distribuindo cartões, divulgando. Chegou um momento que eu já não conseguia mais atender, contratei uma pessoa para atendimento, depois vendedores, e foi se estruturando a empresa”, recorda.
A ES Corretora de Seguros atua na cidade de Santa Bárbara do Oeste, bem na divisa com Americana, e atende toda a região do interior paulista, além de alguns negócios fora.
O foco inicial de Edson Spadácio, pela familiaridade e facilidade de venda, foi o seguro automóvel, e hoje, mesmo com o crescimento da empresa, 90% da carteira ainda é do produto. “Embora seja o mais trabalhoso, é o que traz mais retorno. No ano passado fizemos um trabalho muito legal no Consórcio da Lojacorr, conseguimos destaque e ganhamos viagem do programa Prisma”, revela.
Com a abertura da empresa, a Juliani, que trabalhava com vendas de móveis, veio para estruturar a parte administrativa. Alguns anos depois, quando tiveram o segundo filho, ela passou a se dedicar à casa. Eles são pais de Caio, de 18 anos, que está trabalhando na corretora há dois anos, e de Lara, de 13 anos.
A corretora também conta com quaro funcionários, além de Edson e Caio. “Minha ideia é que meu filho seja meu sucessor, mas ele ainda decidindo o que irá estudar na faculdade. A minha filha já fala inglês fluente e quer fazer intercâmbio”.
Entrada na Lojacorr
Há cinco anos, a ES Corretora de Seguros se associou à Lojacorr. “Nós sofríamos uma cobrança muito grande por parte das seguradoras por sermos pequenos, nossa condição impactava no resultado de sinistros, não tínhamos boa condição comercial em função de volume baixo de produção. E nós observamos que o mercado vinha mudando e não conseguíamos acompanhar. Foi quando o gerente comercial de uma companhia me falou sobre a Lojacorr, me apresentou para o Rafael Brentegani, gestor da Unidade Campinas, e gostei do modelo de negócio”, conta. “No início fiquei um pouco apreensivo, com muito medo de abrir a nossa carteira, mas resolvi apostar e hoje posso garantir que foi uma decisão muito acertada”, diz.
Para Edson Spadácio, a Lojacorr ajuda muito na parte operacional, principalmente por ter o escritório na mão. “A flexibilidade que o Broker oferece reflete até na qualidade de vida: eu gosto muito de viajar, às vezes eu trabalho até 22 horas em um dia e no outro não vou ao escritório, mas consigo acompanhar tudo online. Da mesma forma enfrentamos a pandemia tendo o suporte do Broker para cada um trabalhar em sua casa. Percebo que por estarmos na rede, estamos um pouco à frente do mercado na questão de modernização”.