É comum que os pais demonstrem preocupação com o futuro financeiro de seus filhos, a fim de que estes possam chegar à maioridade em condições de cursarem aquela tão sonhada faculdade, por exemplo.
No entanto, uma pesquisa inédita, realizada pela Edelman a pedido da Bradesco Vida e Previdência com brasileiros que já possuem algum tipo de seguro, revelou que apenas 15% têm previdência privada e que, dentro desse universo, somente 27% adquiriram esse tipo de investimento visando uma reserva financeira para os seus herdeiros.
“De modo geral, a procura da previdência privada no Brasil, pensando em adquirir uma tranquilidade financeira para o futuro, é muito baixa, com apenas 8% da população geral investindo nessa modalidade, segundo a Fenaprevi”, aponta Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência.
“Nossa pesquisa, que considerou a parte da população que já tem algum tipo de conscientização sobre a importância do seguro para proteção, mostrou que, mesmo dentro dessa parcela, a adesão também é baixa, sendo necessário ampliar o conhecimento da nossa sociedade. Ao avaliarmos o planejamento financeiro dos pais pensando nos filhos, o número segue modesto, com muitas pessoas não tendo a visibilidade de como esse recurso pode ser um grande aliado para o futuro”, explica.
Informações da pesquisa
O levantamento apontou, ainda, que garantir uma reserva para pagar a faculdade (73%) tem sido o principal motivador dos pais que detêm esse tipo de investimento para seus filhos.
Promover ensinamentos sobre a importância de poupar segue na segunda colocação (46%), seguido de assegurar a realização de cursos profissionalizantes no futuro (42%), a realização de um intercâmbio (33%) e compra de um imóvel e um automóvel, ambos com (18%).
“Independentemente da motivação é importante que as pessoas saibam que quanto mais cedo se iniciar esse planejamento, melhor. Apesar da conscientização dos brasileiros ainda ser baixa, notamos, com otimismo, que já existe uma tendência de mudança no comportamento em relação ao planejamento do patrimônio e à proteção da família, e tudo isso passa pela educação, motivador citado por 46% dos respondentes”, ressalta Scripilliti.
Garantia do futuro
Apesar de não ter tido destaque entre os respondentes da pesquisa, iniciar o investimento pensando em garantir a aposentadoria dos filhos também pode ser uma boa opção para quem está pensando em contratar um plano.
Com a reforma da Previdência, as regras para a aposentadoria via INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foram alteradas, sendo necessário, a partir de então, o cumprimento de uma idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.
“Não podemos esquecer de que há um tempo mínimo de contribuição de 15 anos para ambos os sexos. Para receber o valor integral do benefício é necessário contribuir por 40 anos. Isso significa que os jovens terão que trabalhar mais tempo e contribuir mais para garantir uma renda na velhice, o que reforça ainda mais a importância de os pais investirem na contratação de uma Previdência Privada desde a infância de seus filhos”, defende Scripilliti.
O especialista também ressalta que adquirir um plano de previdência para crianças e jovens pode ter um custo baixo, dependendo da modalidade, na qual o contratante não precisa, necessariamente, ser o pai ou a mãe do beneficiário, mas qualquer pessoa que se proponha a viabilizar esse planejamento.
“A Bradesco Vida e Previdência foi uma das primeiras seguradoras a desenvolver planos de previdência voltados para menores de 18 anos, tendo lançado, há mais de duas décadas, o Prev Jovem Bradesco, que oferece diversas opções de investimento, desde fundos de renda fixa, multimercados e até ações, para clientes de todos os perfis, do conservador ao mais arrojado, onde o investimento inicial é de apenas R$50”, finaliza.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi realizada de forma quantitativa, via painel de respondentes e contou com 1.000 participantes de todas as regiões do país.
Seu objetivo foi entender melhor o perfil e os comportamentos dos segurados no Brasil em relação a diversas categorias, como bens, saúde física e financeira.