O corretor de seguros Carlos Paiva, da WP3 Corretora de Seguros (Unidade Porto Alegre), entrou em seguros por um nicho do mercado. Ele começou sua vida profissional em 1980 no mercado bancário e nesse período a experiência com o setor de seguros era negativa, pois a proteção era colocada como venda casada com as operações que os clientes necessitavam. Em 1990 iniciou em uma nova atividade, como vendedor em concessionárias de motos. E foi lá que acabou sendo fisgado pelo mercado de seguros.
“Um cliente chamado Jair Corrêa dos Santos comprou uma moto para seu filho, e perguntou se fazíamos seguro. Eu disse que não, e então disse que buscaria um corretor para o atender. Mandei a nota por fax e o seguro foi feito. A contratação do seguro me deixou com uma pulga atrás da orelha, por curiosidade e vontade de agregar aos meus clientes. Cerca de 15 dias depois chegou à loja um preposto do corretor que havia feito o seguro da moto para me entregar um cheque correspondente à comissão da venda do seguro. Ali nasceu em mim um corretor de seguros”, conta, apontando que este preposto se tornou um grande amigo, o Paulo Kim (Paulinho).
“Comecei a fazer minha clientela de seguros, como preposto na mesma corretora do Paulinho, que era onde Jair também trabalhava. Dois anos depois resolvi dar uma guinada na minha vida e me dedicar inteiramente ao ramo de seguros”.
Desafios e oportunidades
O início foi de dificuldades. “Naquela época não era como hoje que o cliente liga antes de tirar o bem da loja, nós tínhamos que convencê-lo que o seguro era um investimento necessário. Somente deu certo porque tive o respaldo da minha esposa, que segurou as pontas em casa até começarmos a colher os frutos dessa decisão”.
No mercado de seguros ele se encontrou. Em 2007 ele estudou e se habilitou corretor de seguros pleno. “Trabalhar com seguros me fez unir o útil ao agradável, cerca de 60% da minha clientela hoje é oriunda da moto: um indica para o outro e hoje sou conhecido no Rio Grande do Sul pelo seguro de moto”. Segundo ele, percorreu um caminho inverso: “geralmente os corretores vendem seguro de automóvel, e se o cliente precisar, vendem o de moto; eu faço o contrário, vou no pessoal de moto, para depois ver se tem outros bens a segurar”.
“Em 2009, o Jair, aquele que comprou a moto para o filho, mudaria minha vida novamente, me convidando para vir para a Lojacorr, para onde ele já havia ido após sair da corretora. Ele tentou durante meses me convencer, sempre com o mesmo argumento: você vai ver como vai ficar mais fácil de trabalhar. Quando decidi ir, já estava convencido que iria ficar na Lojacorr e ingressei na rede em março de 2010 com a minha corretora, a WP3 Corretora de Seguros.
Chegada à Lojacorr
Ao entrar na Lojacorr, ele percebeu “um novo conceito de trabalhar e viver esse mundo do seguro”. “Abria-se uma nova e enorme porta, com um sistema operacional que me possibilitaria sair para prospectar sem me preocupar com a minha retaguarda e teria o respaldo de uma grande equipe bem treinada e atenta a todos os detalhes do nosso dia a dia. Não conseguiria trabalhar hoje, com minha carteira de clientes, sem ter no mínimo mais três funcionários para dar conta do que a Lojacorr faz por nós. Sem esquecer o coleguismo, a ética que sempre nortearam a grande família, e os ‘Treinacorr’ sempre nos atualizando para novos desafios do mercado”.
Ele é enfático: “A Lojacorr foi a mola propulsora para crescermos”.
Equipe familiar
Na WP3 Corretora de Seguros trabalham Carlos Paiva, a esposa Marta, a filha única de 36 anos, Nathalia, e o genro Alexandre. “Minha filha é minha sócia, mas trabalha também em outra atividade, então me ajuda com gestão e ações de marketing. Minha esposa atua no administrativo e financeiro, e meu genro é meu braço direito no comercial”.
Carlos Paiva conta que o genro também está entrosado no público de motos, mas a ideia é que ele explore novos nichos, para diversificar a carteira. “Ele é de São Paulo e tem muitos contatos na capital paulista, ele e minha filha moraram lá por seis anos antes de virem para cá. Tenho um imenso prazer e orgulho da minha família trabalhar neste ramo e já estar se preparando para um futuro próspero e seguro”, finaliza.