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Coberturas

Esclarecer sobre as coberturas do seguro de vida é fundamental para sua expansão

Especialista orienta sobre as principais dúvidas dos segurados

Imagem: Freepik
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Conscientizar a sociedade sobre a importância do seguro de vida e do planejamento financeiro é uma tarefa de todo o mercado de seguros, especialmente dos corretores, que estão em contato com o cliente.

Saber como funciona um seguro de vida é o primeiro passo para tomar uma decisão acertada, pois, na prática, muita gente não contrata o seguro ideal para suas necessidades porque não sabe como funciona.

Para desvendar as principais dúvidas dos clientes em relação ao que cobre o seguro de vida, conversamos com Daniel Bruno, sócio da Pais e Filhos Seguros, localizada na Asa Sul, em Brasília, e ligada à Lojacorr pela Unidade Brasília.

Depois de trabalhar com vendas em multinacionais, ele iniciou sua carreira em seguros como especialista em vida. “Comecei em seguros em 2015 em um projeto da MAG, onde atuei durante dois anos. Expandi minha atuação pois muitos clientes de seguro de vida me pediam para seguro automóvel, saúde. O vida foi minha porta de entrada no setor”, diz.

“Com o seguro de vida fui criando relacionamento, que depois era fidelizado com atendimento de pós-venda. Meu objetivo profissional é ser o corretor de seguros da família, proteger em todas as necessidades de seguros e planejamento financeiro”, comenta.

Daniel Bruno

Cultura do seguro de vida

Seguro de vida é um produto com muitos mitos. “As pessoas evitam falar porque sempre associam à questão da morte, da ausência ou, até mesmo, a uma questão de divisão patrimonial, que nunca é um assunto fácil de lidar”, afirma. “Infelizmente as pessoas ainda associam muito o produto ao seguro de vida tradicional, que é morte qualquer causa, cujo valor fica para os herdeiros. Hoje, na realidade, grande parte das coberturas do seguro de vida são para serem usadas em vida – coberturas de invalidez, perda de renda, doenças graves”.

O especialista comenta que as seguradoras têm realizado um trabalho forte de conscientização. “Na Lojacorr temos uma atuação independente das seguradoras, então costumamos nós mesmos remar o nosso barco para onde achamos mais conveniente, e então também temos esse trabalho de disseminar”.

“Eu não foco no valor do seguro, prefiro vender para mais gente para disseminar mais e ser uma porta de entrada também. Acredito que é mais importante ter mais gente com seguro, mesmo que seja um seguro mais barato. Às vezes a pessoa não consegue fazer um seguro para receber um R$ 1 milhão em uma ausência precoce, mas de repente R$ 50 mil que a família recebe já diminui bastante o impacto”.

Acidentes pessoais X seguro de vida

Ainda acontece muito no Brasil de uma pessoa contratar um seguro de acidentes pessoais pensando se tratar de seguro de vida, mas quando há morte por causa natural não tem cobertura. “Isso acontece muito no canal bancário, que empurra o seguro, atrela a contratação à liberação de um financiamento, de um crédito. A pessoa tem a sensação de que está protegida, mas no final não está”, conta.

Segundo ele, em Brasília, especialmente, isso se vê muito. “Aqui temos muitos servidores públicos e no caso da força policial, por exemplo, eles possuem um seguro de vida no Banco de Brasília, logo que um novo policial sai da academia ele assina abertura de conta corrente no banco estadual para receber o salário, e muitos deles já contratam um seguro embutido para a atividade profissional. Acontece que o seguro de vida deles aqui não cobre situações em que o profissional esteja armado, então não adianta muito”.

“Já recebemos muitas situações dessas, de pessoas que compraram seguro empurrado pelo banco quando foram abrir a conta, e no final não tinham o seguro de vida adequado. Em nossa venda fazemos um trabalho de consultoria e esclarecimento”, diz.

Falando em seguro de vida empresarial, segundo o especialista o Brasil hoje é um dos países com mais acidentes de trabalho. “Em função da legislação trabalhista, um acidente mesmo que seja no trajeto de ida e volta para o trabalho é considerado acidente de trabalho. Trabalho muito o seguro de vida em grupo, pois um caso desses tem um impacto imediato na empresa, então atuo neste sentido de proteção financeira das empresas”, aponta Daniel Bruno.

Suicídio e declaração de saúde

Muitas pessoas têm dúvida se o seguro de vida cobre suicídio, e é importante entender mais sobre o assunto. Sim, o seguro de vida cobre suicídio, mas é necessário aguardar um período de dois anos de carência. Essa condição garante que a contratação do produto ocorreu com o segurado visando proteger os entes queridos.

Além disso, existem determinados protocolos para realizar a avaliação do evento, incluindo laudo médico sobre a causa da morte, doenças como depressão e outras análises mais delicadas.

“Hoje, a grande parte dos seguros de vida já dão cobertura para o suicídio, a questão é a carência de dois anos. Mas o que é uma dificuldade é o estado de saúde da pessoa quando ela busca o seguro de vida, porque mais do que o valor para investir dinheiro o segurado precisa estar numa condição saudável para fazer, porque tem a declaração pessoal de saúde”, esclarece Daniel Bruno.

“No nosso setor de seguros existe o agravamento de risco, que vai tornando o seguro mais caro ou inviabilizando sua contratação. Com a Lojacorr temos um leque grande de opções, por exemplo, a MAG aceita seguro de vida para segurado até 90 anos. Tem algumas restrições hoje, principalmente com relação aos hábitos e condições de saúde, então a pessoa que é fumante há muito tempo tem uma dificuldade para contratar, assim como quem tem uma condição de diabetes ou de obesidade é mais difícil”, explica.

E não vale mentir na declaração de saúde – a seguradora tem como descobrir. “As seguradoras hoje, até com a questão da inteligência artificial, têm investido cada vez mais neste controle, neste tipo de investigação. Existe um cruzamento de informações, um cadastro nacional de saúde que muitas vezes as operadoras têm acesso. Se a pessoa mentir na declaração de saúde e acionar o seguro, e a seguradora fizer uma sindicância e descobrir que houve má-fé, além de não receber ainda entra em um processo, então não é o mais indicado”, orienta.

Por isso seguro de vida tem que ser feito o mais rápido possível. “Corremos contra o tempo nesta oferta: precisamos vender o seguro de vida para a pessoa enquanto ela está saudável, enquanto o risco é menor, e porque nunca sabemos quando vai acontecer o sinistro”.

Seguro de vida não entra em inventário

Muito do sucesso do seguro de vida nos países desenvolvidos é explicado por uma questão cultural alavancada pelo elevado imposto sobre heranças cobrado pelos governos. Como os seguros de vida não fazem parte do patrimônio pessoal, não são taxados com o imposto sobre heranças e não entram no inventário, acabaram se tornando uma importante ferramenta de planejamento sucessório em países como os Estados Unidos.

“Seguro de vida não entra em inventário e o segurado pode deixar para qualquer pessoa, não precisa ser herdeiro direto. E não tem muito questionamento, até porque, quando contrata o seguro de vida, o segurado está em pleno uso de suas funções”, relata o especialista. “Houve alguns casos de judicializações, em que os herdeiros tentaram acesso ao seguro de vida, mas não há notícias que conseguiram, porque seguro de vida se deixa para quem quiser”.

Uma grande vantagem do produto é a liquidez. “Quando o segurado vem a faltar o beneficiário recebe muito rápido. E quando o segurado precisa das coberturas em vida também é muito rápida a indenização, seja em caso de invalidez ou doenças graves. A pessoa tem que receber rápido para dar continuidade à vida. É por isso que precisa fazer bem certinho o seguro para não ter dificuldade para receber também”.

Cobertura personalizada

O segurado pode customizar as coberturas que vão compor o seu seguro de vida, das opções mais básicas às adicionais, com flexibilidade para selecionar o que mais faz sentido na sua realidade e cabe no seu bolso, sem a contratação de serviços que julgar desnecessários.

“Hoje em dia há muitos vários produtos, diversas opções de coberturas. Tem seguro que dá benefício fiscal, em que o segurado tem de volta como renda parte do que pagou. São várias situações para atrair o cliente e disseminar a cultura da proteção”, finaliza.

Conheça mais sobre o trabalho de Daniel Bruno e a Pais e Filhos Seguros nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/paisefilhosseguros LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/daniel-bruno-seguros