Corretor, você sabe como profissionalizar o negócio e aproveitar as oportunidades do mercado de seguros?
Para quem está em busca de uma profissão rentável e com propósito, ou para quem já está no mercado de seguros, mas precisa regularizar sua equipe, deve seguir alguns passos. São questões regulatórias, mas bastante simples, que exigirão apenas o esforço de cada profissional para chegar lá. Até setembro de 2023, no Brasil, a SUSEP registrou 60 mil corretoras de seguros.
Neste conteúdo, cujo link pode ser acessado AQUI, o Portal Corretora do Futuro traz as oportunidades em números que o corretor de seguros tem no Brasil. Nele, especialistas mostram os segmentos de destaque, que deverão ser tendência em 2024 e seguem no radar dos clientes e do mercado. Além disso, as companhias também vêm buscando atender às necessidades do consumidor, por meio de inovações em soluções. Lembrando ainda que o setor conta com uma economia favorável e o crescimento do aculturamento da sociedade em relação aos benefícios que o seguro oferece e devolve para a população.
Dessa maneira, o corretor de seguros que deseja profissionalizar o seu negócio e aproveitar essas oportunidades do mercado de seguros, deve iniciar obtendo a certificação da SUSEP – Superintendência de Seguros Privados. Assim, poderá conhecer mais sobre a profissão e a amplitude do que ela proporciona.
Como obter registro na SUSEP
Para um candidato atuar como corretor de seguros no Brasil e obter a certificação da SUSEP é necessário o cumprimento de alguns requisitos, regulamentados pela Lei 4.594, de 29 de dezembro de 1964. Ele precisa ter mais de 18 anos, ensino médio concluído ou mesmo ensino superior. Tendo em mãos esses pré-requisitos, ele deve escolher uma instituição autorizada pela SUSEP, para realizar o seu curso em habilitação de corretores de seguros.
Segundo Valéria Graciano, gestora da Unidade Lojacorr Zona Norte de São Paulo, existe a ENS – Escola de Negócios Seguros, onde o corretor poderá realizar a sua inscrição. Atualmente, o curso acontece de maneira online, ou seja, o candidato assiste às aulas, acompanha todo o conteúdo remotamente. Ele terá, nos dois primeiros módulos, disciplinas de capitalização, matemática, teoria geral do seguro, Seguro de Vida, Previdência, Operações, dentre outras. Quando ele passa para a terceira fase do curso, haverá a abordagem aos demais ramos, em que o candidato estuda outros nichos dos seguros que entram em automóvel, seguro de responsabilidade civil e transportes, por exemplo.
“Para ser aprovado e obter a habilitação como corretor de seguros, é necessário ter 70% de aprovação e 70% de frequência. A cada módulo que o candidato realiza, ele finaliza com uma prova chamada de prova regular, e depois se não obtiver essa média de 70%, poderá realizar uma recuperação. Lembrando que existe uma outra forma de obter a SUSEP. Portanto, são duas possibilidades: ou o candidato realiza o curso online e assiste todas as aulas num horário pré-fixado pela escola, ou apenas um curso preparatório. Neste último, ele recebe todo o material de maneira remota, administra seus estudos sozinho e se inscreve nos exames para habilitação de corretores. Os exames são realizados três vezes ao ano e são previamente agendados”, explica a especialista.
Opções de certificação
Sendo assim, o candidato irá obter o seu Certificado de Habilitação para Corretores de Seguros, onde esse certificado poderá ser o mais simples, para capitalização, vida e previdência Há ainda a possibilidade de obter o mais completo, que é para todos os ramos. Tendo em mãos esse certificado, o candidato terá o registro pela Superintendência de Seguros Privados, que é a SUSEP. “Com isso, o corretor poderá iniciar a profissionalização do seu negócio e aproveitar as oportunidades desse mercado que cresce a cada ano, cuja projeção é de acréscimo acima de 11% em 2024”, conta.
Segundo a CNseg, o setor representa 6,2% do PIB brasileiro, sendo fundamental para a economia. O segmento de previdência privada e vida destacam-se como promissores. Em 2023, o seguro de vida individual registrou um aumento notável de 18,7%. Considerando os impactos dos fenômenos climáticos no patrimônio das pessoas, há também previsão de crescimento para o segmento de seguros gerais.