O corretor de seguros Márcio Silveira, sócio da Amaly Corretora de Seguros, da cidade de Guarapuava, Paraná, ligada à Lojacorr pela Unidade Campos Gerais, começou a trabalhar ainda criança, com origem humilde, até entrar para o setor de seguros.
“Nasci na capital de São Paulo, meu pai era motorista de caminhão, e quando eu tinha 8 anos de idade mudamos para Jaguariaíva, no Paraná, cidade onde vivi por 25 anos. Quando chegamos comecei a trabalhar, primeiro vendendo geladinho/ sacolé, depois engraxei sapatos, vendi jornal, em seguida trabalhei prensando papelão do caminhão de reciclagem de lixo. Então ingressei na guarda mirim e trabalhei na prefeitura da cidade com cargo comissionado. Logo passei a trabalhar num posto de combustível como auxiliar de escritório, e daí, no ano 2000, fui convidado para trabalhar em uma corretora de seguros”, relata Márcio Silveira.
Início em seguros
Na primeira corretora de seguros ele atuou por 11 anos. “Foi quando aprendi tudo sobre seguros, passei por todos os departamentos desta corretora: comecei fazendo arquivo, depois passei a realizar cotações, efetivar propostas, fazer a venda, aí despertei meu lado comercial”, conta.
Em 2011 ele teve a oportunidade de abrir uma corretora própria, com uma sociedade que não deu certo, ainda na cidade de Jaguariaíva. Em 2014, tendo desfeito a sociedade, deixou a esposa Lilian e a filha Amanda em Jaguariaíva e foi buscar oportunidade de trabalho na cidade de Ponta Grossa. “Comecei trabalhando em uma corretora de seguros e um ano depois, em 2015, tive a oportunidade de trabalhar na HDI Seguros como gerente comercial. Fiquei na seguradora até fevereiro de 2018”, lembra.
Márcio pediu demissão da seguradora, pois recebeu uma proposta de um corretor da cidade de Guarapuava para dar sucessão aos negócios. “Foi uma oportunidade de ouro para mim, então pedi a demissão da HDI e me mudei de Ponta Grossa para Guarapuava para trabalhar como sócio minoritário desta corretora de seguros. Nesta oportunidade, minha esposa que também já trabalhava com seguros, veio junto e iniciou comigo nesta empresa”.
Ingresso na Lojacorr
O casal permaneceu na corretora de seguros por dois anos. Em seguida, no início de 2020, resolveram empreender sozinhos, quando fundaram a Amaly Corretora de Seguros, que leva as iniciais de Amanda, Márcio e Lilian (“o Y é para ficar mais moderno”).
Foi quando Márcio Silveira buscou a parceria da Lojacorr para montar sua empresa. Ele havia criado uma base de clientes nas cidades onde passou. “Só deixei de vender seguros enquanto estive na HDI, meus clientes ficaram dispersados em outras corretoras, mas quando voltei os meus segurados foram voltando”, conta.
A Amaly iniciou operações em março de 2020, bem no início da pandemia de Covid-19. “Foi um desafio muito grande, porque não sabíamos o que iria acontecer. Estabelecemos o escritório em nosso sobrado, embaixo funciona a corretora e no andar de cima nossa casa”.
“A Lojacorr, para nós, foi como uma segurança que tivemos na ocasião. Fui recebido de braços abertos pelo senhor Lyncoln, que é o nosso gestor da Unidade Lojacorr Campos Gerais. Ele nos deu toda a abertura, suporte e estrutura para iniciar a nossa atividade, e de lá pra cá, graças a Deus, estamos em constante crescimento com a Lojacorr”.
Sólida estrutura
Além da matriz em Guarapuava, a Amaly conta com uma filial em Jaguariaíva desde 2022. A empresa trabalha com todos os ramos de seguros. “Sou o sócio administrador, temos quatro funcionários registrados e quatro vendedores externos”.
“Nesta longa jornada no ramo de seguros, saí de corretora, passei por seguradora e voltei para corretora”, aponta. “Estudei cinco anos de Engenharia Florestal, mas nunca atuei na área, porque já apostava no setor de seguros, onde já estou há 24 anos. Acabei adquirindo uma experiência sólida de mercado, pois a atuação em seguradora me deu a visão dos cases de sucesso dos grandes corretores que tive a oportunidade de atender, know how para aplicar na minha empresa. Hoje, ofereço atendimento diferenciado de entender o problema do cliente e trazer a solução para ele”.
A filha Amanda tem 17 anos, mas não pretende seguir no mesmo ramo de negócio do pai. “Ela acabou de passar no vestibular da Universidade Estadual de Guarapuava em Medicina Veterinária”.
Música para agradecer
Católica, a família é responsável por um ministério de música chamado Angelus. “O ministério é composto pela minha mulher, minha filha e eu, e outros músicos eventualmente que tocam conosco”. “Eu canto e toco violão”, revela. “Moramos em Guarapuava, onde temos compromissos na Catedral Nossa Senhora de Belém, mas sempre estamos à disposição da igreja e levamos a música católica para algumas cidades, quando convidados.
Para ele, a música também é uma porta de entrada para fazer network. “Com o violão, criei um rol de relacionamento grande e, consequentemente, muitos negócios. Já cantei na noite quando era mais jovem, ainda canto em churrascos e confraternizações com amigos e isso me trouxe e traz muitas oportunidades”.