Que o mundo mudou pós-pandemia todos já sabem e sentiram de acordo com suas realidades. A discussão, portanto, está na posição que as empresas e profissionais estão em relação a essas transformações de mentalidade, gestão e trabalho.
Nesse sentido, há quem passou pela pandemia e voltou aos mesmos patamares profissionais anteriores à 2020, no mesmo modelo taylorista de trabalho. Por outro lado, há profissionais e empresas que imergiram na inovação, trazida pela aceleração da transformação digital, e convergiram para modelos adaptáveis de entregas.
A pauta é trazida por Luis Rasquilha, CEO da Inova, parceira Mapfre. Ele expõe a importância de entender cenários e tendências para mergulhar no mundo da inovação corporativa. Segundo Rasquilha, durante 100 anos o mundo estava todo num modelo clássico de gestão, que passava por hierarquia, processo, cadeia de valor e produto. Com a virada de chave da pandemia, a mudança da página traz um modelo futuro da gestão, onde as palavras ‘propósito, inovação e agilidade’ são fundamentais.
“Os desafios da gestão passam por entender os contextos que pautam o trabalho. Não se trata de escolher um ou outro, mas sim de praticar um ou outro. O modelo clássico da gestão é tipicamente um organograma, top-down, burocrático, de regras pré-definidas de competências técnicas e de muito olhar pro retrovisor. É um modelo que de alguma forma também nos fala sobre o replicar daquilo que foi a nossa jornada”, conta.
Modelo de gestão do futuro
Com a virada pós-pandemia na gestão, o trabalho traz muito sobre agilidade, colaboração, transformação digital, foco no cliente e utilizar a tecnologia como apoio para fazer melhor. De 2022 em diante começaram a nascer novas formas de pensar os negócios. Modelos presenciais, remotos, híbridos, modelos híbridos entre empresas diferentes, e todos eles estão hoje são partes indissociáveis do dia a dia da população economicamente ativa.
Sendo assim, o CEO da Inova afirma que as pessoas precisam refletir sobre seus negócios, avaliando o quanto o modelo taylorista ainda vale ou o quanto ele começa a perder relevância para a chegada de novos modelos de gestão e novas formas de pensamento. “Essa é a essência e a base da inovação. Entender o contexto e a transformação pelo qual a gestão está passando”, diz.