Abrindo o ano de 2025, a 221ª edição do programa “Panorama do Seguro”, realização do Sindseg SP, fala sobre estudo recente que analisa os principais riscos políticos previstos para este ano. Apresentado por Paulo Alexandre, o programa traz as informações do consultor Econômico Francisco Galiza.
A Eurasia, considerada hoje uma das principais consultorias políticas e estratégicas do mundo, acabou de divulgar quais são os seus principais riscos globais e políticos de 2025. Galiza selecionou cinco bem relevantes, na tabela abaixo.
Riscos | Descrição | |
1 | G-zero | Não será possível estabelecer um consenso mundial, o que dificultará a definição de uma agenda comum |
2 | “Trumpeconomics” | O aumento das tarifas de importação encarecerá os produtos nos EUA. Ou seja, alta de juros e inflação, afetando o crescimento. |
3 | Dificuldade econômica nos ajustes | Nesse cenário, muitos países precisarão escolher entre aumentar impostos ou cortar gastos públicos. |
4 | Tecnologia sem controle | A Inteligência Artificial e a tecnologia avançam sem que os governos tenham criado salvaguardas ou regras adequadas. A deterioração na cooperação global colabora para isso |
5 | Riscos de conflitos | Há riscos em diversos países, sem a possibilidade de intervenção da comunidade internacional |
O primeiro deles é o risco G0 (“G zero”), considerado o mais importante. “A colocação de Eurasia é que a gente tem o risco G0, e o que significa isso? Não será possível estabelecer um consenso mundial, o que dificultará a definição de uma agenda comum. Esse é um ponto importante que a Eurasia coloca como primeiro risco, que é um mundo sem uma liderança global”, explica o consultor.
O que isso pode implicar no setor de seguros?
“É importante registrar que aqui são riscos, não precisam necessariamente ocorrer”, afirma Galiza. “A função desse estudo da consultoria é prever, não necessariamente dizer que vai acontecer”.
“Em minha visão, o mercado de seguros depende fortemente do crescimento econômico do país. Se a taxa de crescimento econômico continuar em um patamar de 2% ao ano, a expectativa é que o crescimento real de 5% do setor de seguros permaneça. Vamos acompanhar com atenção”, aponta.
Confira o programa na íntegra em: